Depois de um início de semana vazio de dados económicos, esta terça-feira dá-nos uma série interessante de indicadores, com o destaque a ir claramente para a inflação nos Estados Unidos.

Os dados da inflação, apesar da maior incerteza criada pela falência do SVB, poderão ser decisivos para um aumento do ritmo de subida de taxas de juro por parte do Fed. As previsões apontam para um abrandamento mensal dos preços de 0,5% para 0,4%, com o comparativo anual a cair de 6,4% para 6,0%. A inflação core deverá, segundo as estimativas, manter uma subida mensal nos preços de 0,4%, com o comparativo anual a abrandar de 5,6% para 5,5%.
Ainda nos Estados Unidos teremos o Índice de Pequenas Empresas NFIB, onde as estimativas apontam para uma subida de 90,3 para 91,2.

Outro dado a que o mercado irá dar especial atenção será o do mercado de trabalho no Reino Unido. As previsões apontam para um aumento de 12,5 mil pessoas a procurarem subsídio de desemprego, um aumento da taxa de desemprego de 3,7% para 3,8% e com o Índice Médio de Salários a desacelerar de 5,9% para 5,7%.
Ainda no Reino Unido, teremos a divulgação do Índice Avançado da Conference Board.

Mas há mais.

Esta noite teremos na Nova Zelândia dados da chegada de visitantes e na Austrália iremos ter a divulgação da Confiança do Consumidor do Westpac e da Confiança Empresarial do NAB.

Pela manhã teremos, na Suíça o Índice de Preços no Produtor com as previsões a apontarem para uma redução nos preços de 0,7% para 0,5%, e em Itália os números da produção industrial de Janeiro deverão mostrar uma contracção de 0,3%, depois do aumento de 1,6% no mês anterior.

À tarde, no Canadá, teremos as vendas manufactureiras que depois da queda de -1,5% no mês de Dezembro, deverão abrandar as quedas para -0,4%.