Café da Manhã
Com optimismo!

Café da Manhã Com optimismo!

A semana prepara-se para terminar com o optimismo, depois da Casa Branca e republicanos do Congresso estarem mais próximos de um acordo para aumentar o tecto da dívida.

Ainda não há fumo branco nas negociações entre a Casa Branca e os republicanos do Congresso, mas tanto Joe Biden como Kevin McCarthy mostraram optimismo e apontaram para um entendimento em breve.
Segundo notícia da Reuters citando fonte não identificada, o acordo poderá vir a aumentar o financiamento para gastos discricionários com militares e veteranos de guerra, mantendo essencialmente os gastos discricionários não relacionados à defesa nos níveis do corrente ano. A Casa Branca estaria a considerar reduzir o seu plano de aumento do financiamento do Internal Revenue Service para contratar mais auditores e visar as grandes fortunas americanas ricos. Segundo outra fonte, os dois lados estão separados por apenas 70 mil milhões de dólares entre um valor total que seria bem superior a 1 trilião.
Se for alcançado em breve um acordo, provavelmente terça-feira será o dia da votação na Câmara, com o Senado a precisar de agir rapidamente para enviar esse acordo para ser assinado por Biden antes de 1 de Junho, data provável em que a Secretária do Tesouro disse que os Estados Unidos poderiam ficar sem fundos para pagamento das suas obrigações.

As acções nos Estados Unidos negociaram ontem de uma maneira geral em ganhos, impulsionadas pelos ganhos da NVIDIA após estimativas bem acima do mercado relativamente ao segundo semestre deste ano, devido à procura de chips relacionada com o desenvolvimento de Inteligência Artificial, arrastando consigo as demais empresas do sector tecnológico.
Isto, enquanto a segunda estimativa do PIB norte-americano mostrou um crescimento económico de 1,3% no primeiro trimestre, tendo revisto em alta os 1,1% da primeira estimativa, e os novos pedidos semanais de subsídio de desemprego subiram ligeiramente para 229 mil, face aos 245 mil previstos.
O índice Dow Jones terminou a sessão a recuar 0,11%, enquanto o S&P 500 ganhou 0,88% e o Nasdaq liderou ao subir 1,71%.

Na Ásia, com Hong Kong de fora em feriado, os mercados accionistas terminaram o último dia da semana em terreno positivo, não tendo contudo conseguido evitar perdas no acumulado da semana.
No Japão o índice Nikkei avançou 0,37% e o ASX 200, da Austrália, 0,23%.
Na China, o índice Shanghai Composite avançou 0,35% e na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,16%.

Na Europa, os mercados accionistas estão a começar esta sexta-feira em ganhos tímidos.
O índice Euro Stoxx 600 avança de momento 0,31% e o Euro Stoxx 50 0,22%.
Na Alemanha, o índice DAX segue pouco alterado (+0,04%) e o CAC 40, de França, avança 0,13%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 avança 0,21%.

No mercado cambial, o dólar prepara-se para terminar a semana de novo em ganhos. O DXY continua a negociar em torno de 104,00, recuando do máximo de ontem a 104,23, e o EUR/USD em torno de 1,0730, depois do mínimo a 1,0707 de ontem.
A libra segue a negociar pouco alterada dos recentes níveis, com o GBP/USD a cotar em torno de 1,2350 e o EUR/GBP acima de 0,8690.
O iene está a começar o último dia da semana a recuar dos recentes mínimos, com o USD/JPY, depois de máximos de seis meses ao negociar acima de 140,00, seguir de momento a 139,70 e o EUR/JPY a 149,90, depois de máximos a 150,31.
Em perdas acentuadas volta a negociar o dólar canadiano, com o USD/CAD a voltar acima de 1,3600 e o EUR/CAD acima de 1,4600.

Os preços do petróleo voltaram ontem a negociar em perdas, depois do vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, ter dito que é improvável que o cartel tome novas medidas de corte na produção, contrariando de alguma forma os avisos deixados pelo ministro da Energia saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, durante esta semana.
O Brent segue de momento a negociar a $76,20 por barril e o WTI a $71,90.

Bom fim-de-semana!


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