Amanhã destacamos
Banco Central Europeu

Chegamos ao evento da semana, a reunião do Banco Central Europeu que irá decidir se interrompe finalmente o ciclo de subida de taxas de juro, ou se irá aumentar a sua taxa em mais 25 pontos base.
Os mercados continuam divididos entre as duas opções, com a subida de taxa de juro de 25 pontos a ganhar mais adeptos nas últimas horas, depois de uma notícia da Reuters ter referido que as projecções de amanhã do banco central irão apontar para uma inflação de 3% em 2024, bem acima do seu objectivo (2,0%) e da anterior previsão de 2,7%. Isto acaba por aumentar as probabilidades de novo aumento da taxa de juro do euro, levando-a para um novo máximo histórico de 4,00% na sua taxa de depósito.
O mercado seguirá atentamente, não só a decisão sobre taxas de juro, como qualquer alteração à política de quantitative tightening e às palavras de Christine Lagarde na conferência de imprensa que se segue à reunião do banco central.
Mas haverá mais além de BCE nesta quinta-feira.
Esta noite, no Japão, teremos as encomendas de maquinaria, com excepção de navios e das encomendas de empresas de utilidade pública.
Na Austrália iremos ter importantes dados do mercado de trabalho, onde as estimativas apontam para que a taxa de desemprego se mantenha nos 3,7%, com o número de pessoas empregadas a crescer cerca de 26 mil, depois da redução de 14,6 mil postos de trabalho no período anterior.
Pela manhã, na Suíça, iremos ter o Índice de Preços do Produtor do mês de Agosto, onde as estimativas apontam para uma subida de 0,1%, anulando a queda de 0,1% do mês anterior.
À tarde, nos Estados Unidos, as atenções irão estar voltadas para as vendas a retalho do mês de Agosto. As estimativas apontam para uma desaceleração de 0,7% do mês anterior para 0,2%, com a medida anual a baixar de 3,2% para 2,9%. Se excluídas as vendas automóveis, a estimativa aponta para um aumento de 0,5%, bem abaixo dos 1% registados em Julho. Teremos também a divulgação do Índice de Preços do Produtor que deverá mostrar um aumento mensal de 0,4%, depois dos 0,3% do mês anterior, com a medida anual a subir de 0,8% para 1,2%. Sem os preços de alimentos e energia, o índice deverá mostrar um aumento mensal de 0,4%, acima dos 0,3% do mês anterior, com a medida anual a cair de 2,4% para 2,2%. Teremos ainda os habituais números semanais dos novos pedidos de subsídio de desemprego que deverão aumentar dos 216 mil pedidos da semana anterior, para 225 mil.