Amanhã destacamos
China

Amanhã destacamos China

O destaque desta terça-feira vai para os dados do PIB, produção industrial e vendas a retalho na China, num dia em que as atenções irão ser divididas com os dados do emprego no Reino Unido e os do ZEW na Zona Euro.

A China divulgará uma série de dados económicos esta noite. Começa com o índice de Preço das Casas que deverá mostrar uma desaceleração na queda dos preços em Março relativamente ao mesmo período do ano anterior de -1,4% para -0,2%.
A produção industrial, segundo as estimativas, deverá mostrar uma desaceleração do crescimento de 7% verificado em Fevereiro, para um aumento de 5,7% em Março.
O PIB relativo ao primeiro trimestre deste ano deverá, segundo as previsões, mostrar um crescimento económico trimestral de 0,9%, ligeiramente abaixo dos 1% mostrados no trimestre anterior, e em termos anuais desacelerar dos 5,2% no período anterior, mas mostrando ainda um sólido crescimento anual de 5% no primeiro trimestre do ano.
As vendas a retalho deverão mostrar um abrandamento no crescimento, aumentando em Março 4,9%, depois dos 5,5% mostrados no mês anterior.
O investimento em activos fixos deverá manter o ritmo de aumento de 4,2% e o investimento estrangeiro directo deverá acelerar a queda de -19,9% em Fevereiro para 25% em Março.
A taxa de desemprego deverá cair de 5,3% para 5,2%.

Cedo pela manhã, no Reino Unido, os mercados estarão atentos aos dados do mercado de trabalho. A taxa de desemprego deverá subir de 3,9% para 4,0%. Os mercados prevêem que os ganhos médios semanais, incluindo bónus, desacelerem ligeiramente de 5,6% para 5,5% e se excluídos bónus acelerem de 6,1% para 6,2%. O número de pedidos de subsídio de desemprego em Fevereiro, segundo as estimativas, deverá aumentar dos 16,8 mil do mês anterior, para 17,2 mil e o número de pessoas a trabalhar deverá mostrar um aumento de 110 mil, depois da queda de 21 mil no mês anterior.

Na Zona Euro o destaque vai para o indicador alemão de confiança económica ZEW, com as estimativas a apontarem para uma subida no índice da Zona Euro de 33,5 para 37,2 e na Alemanha de 31,7 para 35,1.
Teremos ainda os números da balança comercial que deverão mostrar uma diminuição do excedente de 28,1 mil milhões de euros em Janeiro para 27,3 mil milhões em Fevereiro.
Em Itália, a balança comercial de Fevereiro deverá mostrar um crescimento do excedente de 2,66 mil milhões de euros para 3,44 mil milhões.

À tarde, no Canadá, as atenções irão estar nos dados da inflação. Os preços no mês de Março deverão, segundo as estimativas, mostrar um aumento de 0,3%, e se, retirados os alimentos e combustíveis, deverão mostrar uma aceleração de 0,1% para 0,2%. A inflação anual deverá cair de 2,8% para 2,7% e a inflação subjacente de 2,1% para 1,8%. A medida que exclui 40% dos itens mais voláteis, a mais observada pelo Banco do Canadá, segundo as previsões deverá manter-se inalterada nos 3,2%.

Nos Estados Unidos, iremos ter os dados da produção industrial do mês de Março, que deverão mostrar um crescimento de 0,3%, depois dos 0,1% do mês de Fevereiro.
Teremos também dados do mercado de construção, com os números do início de construção de casas, onde as estimativas mostram a possibilidade de uma redução de 1,52 milhões para 1,48 milhões, uma queda de 0,8% em Março, face a um crescimento em Fevereiro de 10,7%, enquanto as licenças de construção deverão mostrar uma redução de 0,7%, face ao crescimento de 2,4% no mês anterior.

Iremos começar a ouvir alguns discursos e comentários de responsáveis dos bancos centrais nas “Spring Meetings do FMI e do Banco Mundial.
Teremos o governador do Fed, Philip Jefferson, o governador do Banco de Inglaterra, Andrew Bailey, o Governador do Banco do Canadá, Tiff Macklem e ainda o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell.
Antes, podemos ter a oportunidade de ouvir Mary Daly no Associates Meeting of the Stanford Institute for Economic Policy Research, Joachim Nagel num painel de discussão intitulado “Euro Digital: Visão, desenvolvimentos e desafios” no MIT em Cambridge, e o presidente do Fed de Nova Iorque, John Williams, no Clube dos Economistas de Nova Iorque.

Teremos um dia também bastante preenchido de empresas sobejamente conhecidas pelo mercado a apresentar resultados relativos ao primeiro trimestre deste ano. Entre muitas teremos Bank of America, Morgan Stanley, Bk of New York Mellon, US Bancorp, UnitedHealth, Johnson & Johnson e Northern Trust.


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