Amanhã destacamos
PMI

Amanhã destacamos PMI

Esta terça-feira é de PMIs, desde a Ásia até aos Estados Unidos, com os investidores a estarem especialmente atentos aos dados da actividade empresarial na Zona Euro e no Reino Unido.

Já esta noite, os mercados irão estar atentos aos dados da actividade empresarial na Austrália e no Japão.
No primeiro, as estimativas apontam para que o índice composto do Judo Bank recue ligeiramente de 53,3 para 53,2, com o PMI manufactureiro em contracção mas a recuperar de 47,3 para 47,9 e o de serviços em expansão mas a recuar de 54,4 para 54,0.
No segundo, os PMIs do Jibun Bank deverão apontar para um crescimento do índice composto de 51,7 para 52, com o PMI industrial a continuar em contracção mas a subir de 48,2 para 48,9 e o de serviços a manter-se em expansão mas a recuar ligeiramente de 54,1 para 54,0.

Os mercados irão estar especialmente atentos aos PMIs na Zona Euro e no Reino Unido, que poderão levar a um impacto maior nos mercados.
Na Zona Euro, a actividade industrial tem mostrado alguma recuperação e a actividade de serviços voltou no mês passado para terreno de expansão pela primeira vez ao fim de oito meses. As estimativas do mercado apontam para que a tendência de crescimento se mantenha em ambos os sectores. O PMI manufactureiro deverá subir de 46,2 para 46,9, ficando ainda bem em terreno de contracção, enquanto o PMI de serviços deverá continuar a subir, desta vez de 51,5 para 51,8.
Tanto na Alemanha como em França, os PMIs deverão mostrar também crescimento relativamente ao mês anterior. Em França o PMI manufactureiro deverá subir de 46,2 para 46,9 e o de serviços de 48,3 para 48,9. Na Alemanha o PMI de serviços deverá continuar em expansão, subindo de 50,1 para 50,6 e o manufactureiro a recuperar de níveis em torno de mínimos a 41, para 42,8.
No Reino Unido, as estimativas apontam para que a actividade manufactureira e industrial se mantenham em expansão, mas recuando ligeiramente dos níveis mostrados no mês passado. O PMI manufactureiro deverá manter-se nos 50,3, revisto em alta, do mês de Março, e o PMI de serviços deverá registar um recuo muito ligeiro de 53,1 para 53,0.
Teremos ainda os empréstimos líquidos no sector público que deverão crescer de 7,5 mil milhões de libras para 8,9 mil milhões.

À tarde, nos Estados Unidos há mais PMIs. Os S&P Global PMIs, apesar de não terem o mesmo impacto dos do ISM, não deixam de ser uma referência a ter em conta pelo mercado, que continua a procurar mais pistas relativamente ao “timing” e à quantidade de cortes de taxas de juro por parte do Fed. As estimativas apontam para um ligeiro crescimento, tanto da actividade industrial como da actividade de serviços, com o PMI manufactureiro a subir de 51,9 para 52 e o de serviços de 51,7 para 52.
Também nos Estados Unidos iremos ter os dados das vendas de casas novas, onde as estimativas apontam para um crescimento de 2,7% em Março, de 662 mil no período anterior, para 668 mil, e ainda o índice Manufactureiro de Richmond que, segundo as estimativas, deverá recuperar ligeiramente, de -11 para -7.

Do Banco de Inglaterra iremos ouvir Jonathan Haskel e Huw Pill que irão falar em Londres, o primeiro no “Occasional Econometric Seminar Series” e o segundo na “Booth School of Business”.

Do Banco Central Europeu iremos ter Joachim Nagel que irá proferir um discurso intitulado “União Monetária, União de Mercado de Capitais, União Bancária - Uma triologia para a prosperidade e resiliência da Europa”, na Associação Bancária Alemã, em Berlim.

Será um dia bastante bem preenchido de empresas a apresentarem os seus resultados relativos ao primeiro trimestre deste ano. Entre as mais conhecidas e de maior impacto nos mercados teremos a Visa, Tesla, Pepsico, General Electric, UPS, Lockheed Martin, General Motors, Kering, Renault, Enagas e Amadeus.


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