O destaque desta quarta-feira vai para os dados do indicador alemão de confiança empresarial IFO e para os dados das encomendas de bens duradouros nos Estados Unidos.

Esta noite as atenções começam por ir para os dados da inflação na Austrália. No primeiro trimestre deste ano, as previsões apontam para uma subida trimestral dos preços de 0,8%, acelerando de 0,6% do trimestre anterior, enquanto a inflação anual deverá cair de 4,1% para 3,4%. A medida mais observada pelo banco central australiano, que exclui os 30% itens mais voláteis, deverá mostrar um crescimento de 0,9% no trimestre, acelerando dos 0,8% do trimestre anterior.
Teremos ainda na Nova Zelândia os números da balança comercial de Março, com as previsões a apontarem para um crescimento do défice de 218 milhões de dólares neozelandeses para 505 milhões.

O destaque da manhã vai para o indicador de confiança empresarial alemão IFO que, segundo as estimativas, deverá mostrar uma pequena recuperação de 87,8 para 88,9.
Na Suíça iremos ter as expectativas económicas do Credit Suisse e no Reino Unido as expectativas de encomendas industriais da CBI que deverão mostrar uma recuperação de -18 para -15.

À tarde teremos então outro dos destaques do dia, as encomendas de bens duradouros nos Estados Unidos, onde as previsões apontam para uma aceleração no crescimento de 1,3% para 2,2% e se excluídos os itens de transportes deverão manter o ritmo de crescimento do período anterior de 0,3%.
No Canadá iremos ter as vendas a retalho do mês de Março, que depois da queda de 0,3% no mês anterior, segundo as estimativas, deverão registar um ligeiro crescimento de 0,1%. Se excluídas as vendas automóveis, as vendas deverão mostrar uma estagnação, depois do crescimento de 0,5% verificado no mês de Fevereiro.

Joachim Nagel, presidente do Bundesbank, irá proferir novo discurso intitulado “O Dinheiro do Banco Central no Século 21” na Conferência DZ Capital Markets, em Berlim.

A época de resultados segue em força. Nos Estados Unidos iremos ter a Meta (ex Facebook), Qualcomm, IBM, AT&T, Boeing e Ford entre muitas mais. Na Europa iremos poder olhar para as contas da Iberdrola, Eni, LLoyds, Orange, Michelin e Carrefour, para mencionar apenas as mais conhecidas.