A agenda económica desta terça-feira irá estar bem preenchida de indicadores relevantes, onde as atenções dos mercados irão estar voltadas principalmente para os dados do emprego no Reino Unido e o ZEW na Alemanha.

Logo pela manhã iremos ter, no Reino Unido, os dados do mercado de trabalho, onde a taxa de desemprego em Fevereiro, segundo as previsões, deverá manter-se nos 4,4%, a variação de emprego deverá mostrar um aumento de 95 mil postos de trabalho, face ao mesmo período um ano atrás, desacelerando dos 144 mil mostrados no mês de Janeiro, o aumento médio salarial, incluindo bónus, deverá desacelerar dos 5,8% do mês anterior, para 5,7%, e o número de pedidos de subsídio de desemprego deverá mostrar uma queda dos 44,2 mil do mês de Fevereiro para 30,3 mil no mês de Março.

Na Zona Euro, as atenções irão para a divulgação do índice alemão de confiança económica ZEW, onde o consenso aponta para que o indicador na Alemanha registe uma queda acentuada de 51,6 para 10,6, com o aumento das tarifas a pressionar a confiança empresarial, enquanto na Zona Euro deverá cair de 39,8 para 14,2.
Teremos também os números da produção industrial que, segundo as previsões, deverão mostrar uma desaceleração do aumento de 0,8% no mês anterior, para 0,1%.

À tarde, as atenções vão para os dados da inflação no Canadá. Os preços em Março, segundo as estimativas, deverão mostrar uma subida mensal de 0,7%, desacelerando dos 1,1% mostrados no mês anterior. A inflação anual deverá subir de 2,6% para 2,8%, com a inflação subjacente a ficar também nesse mesmo nível de 2,8%, após 2,7% no mês anterior. A medida seguida mais de perto pelo Banco do Canadá, que exclui 40% dos itens mais voláteis, deverá manter-se nos 2,9%.
Teremos ainda os números das vendas manufactureiras, onde as estimativas apontam para uma queda de 0,1%, após o crescimento de 1,7% no mês anterior.

Nos Estados Unidos, teremos a divulgação do índice manufactureiro de Nova Iorque que segundo as estimativas deverá mostrar uma ligeira recuperação dos -20 do mês anterior para -14,8.

A época de resultados segue forte, com a apresentação dos lucros de dois dos maiores bancos nos Estados Unidos, o Citigroup e o Bank of America, além de outras grandes empresas como a Johnson & Johnson.