Café da Manhã
De volta a ganhos

Café da Manhã De volta a ganhos

Os mercados accionistas estão de volta a ganhos, após sinais de um possível abrandamento da escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.

Os mercados accionistas norte-americanos recuperaram ontem das perdas no início da semana, após as referências de Scott Bessent relativamente a uma redução das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.
Depois das perdas registadas no primeiro dia da semana, os principais índices de Wall Street terminaram a sessão de ontem em ganhos, com o Dow Jones a avançar 2,66%, o S&P 500 2,51% e o Nasdaq 2,71%.

Já com os mercados encerrados, Donald Trump disse que as tarifas sobre os produtos chineses vão cair substancialmente dos actuais 145% e afirmou também que não tem intenção de despedir Jerome Powell de presidente da Reserva Federal, referindo que “a imprensa por vezes tira conclusões precipitadas”.

Esta noite, os mercados accionistas asiáticos seguiram a confiança deixada por Wall Street e ainda por Donald Trump ter dito que não tinha planos para demitir o chefe da Reserva Federal.
No Japão, o índice Nikkei terminou a sessão de hoje a ganhar 2,02% e o Topix 2,06%.
Na Austrália, o índice ASX 200 ganhou 1,33% e o Kospi, da Coreia do Sul, 1,57%.
Na China, os índices CSI300 e Shanghai Composite terminaram praticamente inalterados, +0,08% e -0,10%, respectivamente, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, subiu 2,29%.
Na Índia, os principais índices seguem de momento a avançar cerca de 0,40%.

Na Europa o dia está também a começar com os principais índices a negociarem em ganhos significativos. Os PMI mostraram-se acima do esperado na actividade manufactureira, enquanto a actividade de serviços ficou abaixo do esperado, caindo para terreno de contracção.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a ganhar 1,89% e o Euro Stoxx 50 2,41%.
Na Alemanha, o índice DAX sobe 2,95%, liderando os ganhos, e o CAC 40, de França, avança 2,16%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 segue de momento a avançar 1,60%.

No mercado cambial, o dólar recuperou das recentes perdas após Donald Trump ter referido que não tem intenção de despedir Powell. O índice DXY que chegou a registar um novo mínimo abaixo de 98,00, que não se verificava desde Março de 2022, volta hoje a negociar em torno de 99,00, enquanto o EUR/USD cai dos máximos do ano atingidos esta semana a 1,1573, para negociar de momento abaixo de 1,1400.
O iene recua dos fortes ganhos da semana, com o USD/JPY a negociar de momento em torno de 142,00, após ter negociado abaixo de 140,00 pela primeira vez desde Setembro de 2024, e o EUR/JPY a 161,50.
O franco suíço recua também dos recentes ganhos, com o USD/CHF a negociar de momento a 0,8220 e o EUR/CHF a 0,9370.
A libra ganha face ao euro, negociando de momento a 0,8560 e recua face ao dólar ao cotar de momento a 1,3300.

Os preços do petróleo também seguem a negociar em ganhos, animados pelo sentimento de risco de volta aos mercados financeiros e ainda pelo relatório semanal do American Petroleum Institute. Os inventários semanais mostraram uma redução de 4,6 milhões de barris. As reservas de Cushing caíram em 354 mil barris, enquanto os inventários de gasolina baixaram em 2,2 milhões de barris.
O Brent segue de momento a negociar a $67,45 por barril e o WTI a $64,65.


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