Os mercados financeiros continuam a negociar em torno dos recentes níveis, enquanto aguardam por mais dados da economia europeia e norte-americana, entre uma guerra comercial em curso.

As tarifas continuaram a dominar as notícias, com o secretário do Tesouro Bessent a dizer ontem à CNBC que os Estados Unidos colocaram por enquanto a China em espera, enquanto negoceiam acordos comerciais com 15 a 17 outros países, afirmando ainda que cabe a Pequim dar o passo inicial para abrandar a disputa comercial.
A China responde que foram os Estados Unidos que lançaram a guerra comercial de forma unilateral.

Entretanto, no Canadá, Mark Carney venceu as eleições e segue como primeiro-ministro canadiano, mas de um governo minoritário, já que o Partido Liberal não conseguiu ganhar assentos suficientes para uma maioria parlamentar.

Ontem, os mercados accionistas norte-americanos começaram a semana de forma cautelosa, com os investidores a aguardarem por uma semana plena de importantes dados económicos e de grandes empresas a apresentarem resultados do primeiro trimestre deste ano.
O índice Dow Jones terminou a sessão a avançar 0,28%, o S&P 500 ficou praticamente inalterado (+0,06%), enquanto o Nasdaq registou uma perda marginal (-0,10%).

Na Ásia, foi mais uma sessão entre ganhos e perdas, com os preços das acções a não se afastarem dos actuais níveis.
No Japão os mercados estiveram encerrados devido a feriado.
Na Austrália, o índice ASX200 avançou 0,92% e o Kospi, da Coreia do Sul, 0,65%.
Na China, os índices CSI300 e Shanghai Composite voltaram a terminar marginalmente negativos (-0,17% e -0,05%, respectivamente), enquanto o Hang Seng avançou muito modestamente 0,26%.
Na Índia, os principais índices seguem de momento em terreno positivo, com o Nifty 50 a avançar 0,14% e o Sensex 0,27%.

Na Europa, o dia está também a começar com os principais índices accionistas sem uma direcção bem definida.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a avançar 0,11%, enquanto o Euro Stoxx 50 recua 0,17%.
Na Alemanha, o índice DAX ganha 0,42%, enquanto em França, o CAC 40 recua 0,13%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 segue praticamente inalterado (-0,07%).

No mercado cambial o dólar voltou ontem a registar perdas, após Donald Trump voltar a apontar para o Canadá como um 51º Estado e ainda com a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China a não mostrar sinais de recuar.
O índice DXY voltou a negociar abaixo de 99,00 (98,65) e o EUR/USD de 1,1400 (1,1425), seguindo de momento o DXY a 98,95 e o EUR/USD a 1,1390.
A libra volta a negociar em ganhos, com o GBP/USD a registar um novo máximo acima de 1,3400, em níveis que não se viam desde Fevereiro de 2022, e o EUR/GBP volta a negociar abaixo de 0,8500.
O iene volta também a negociar em ganhos, com o USD/JPY a cotar de momento a 142,40 e o EUR/JPY a 162,25, tal como o franco suíço onde o USD/CHF cota a 0,8240 e o EUR/CHF a 0,9390.

Os preços do petróleo voltam a negociar em perdas, com a guerra comercial a continuar a ameaçar o crescimento económico global.
O Brent segue de momento a negociar a $64,25 por barril e o WTI a $61,55.