Os mercados accionistas estão a começar o mês de Maio e a terminar a semana a negociar de novo em alta, ajudados por resultados empresariais e pela expectativa de um recuo na guerra comercial de Donald Trump.

Ontem, os mercados accionistas norte-americanos, num dia em que a maioria dos mercados na Ásia e na Europa estiveram encerrados em feriado, negociaram em ganhos, impulsionados pelos resultados acima do esperado apresentados depois do fecho da sessão anterior pela Microsoft e pela Meta. Ainda a suportar a confiança dos investidores esteve também o ISM manufactureiro que saiu acima do esperado e ainda rumores que a administração Trump teria contactado a China para um acordo comercial.
O índice Dow Jones terminou a sessão a avançar 0,21%, o S&P 500 0,63% e o Nasdaq liderou os ganhos ao subir 1,52%.

Esta noite, na Ásia, com excepção dos mercados accionistas da China Continental que continuaram fechados em feriado, os restantes terminaram a última sessão da semana em ganhos, após notícias de que Pequim estaria a avaliar as negociações comerciais com os Estados Unidos, aumentando o optimismo de que as tensões comerciais irão diminuir.
O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 1,74%, liderando os ganhos.
No Japão, o índice Nikkei terminou a sessão a avançar 0,98% e o Topix 0,31%.
Na Austrália, o índice ASX200 ganhou 1,13%, enquanto o Kospi, da Coreia do Sul, avançou marginalmente 0,12%.
Na Índia, os principais índices avançam de momento 0,22% e 0,30%, respectivamente para o Nifty 50 e para o Sensex.

Na Europa, voltando de um feriado e enquanto aguardam pelos dados da inflação e com os PMIs finais a serem revistos em alta, os mercados accionistas estão a começar o mês e a terminar a semana em ganhos significativos.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a ganhar 0,96% e o Euro Stoxx 50 1,22%.
Na Alemanha, o índice DAX sobe 1,50%, liderando os ganhos, enquanto o CAC 40, de França, avança 1,33%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 ganha 0,84%.

No mercado cambial, as notícias de uma aproximação dos Estados Unidos à China relativamente a tarifas e os mercados accionistas de novo em alta, impulsionaram o dólar. O índice do dólar, DXY, negociou acima de 100 pela primeira vez desde meados do mês de Abril e o EUR/USD registou um mínimo desse período ao negociar a 1,1265. O DXY segue de momento a negociar abaixo de 100 (99,80) e o EUR/USD acima de 1,1300 (1,1320).
A libra segue a negociar em perdas, com o GBP/USD a cotar de momento abaixo de 1,3300 (1,3280) e o EUR/GBP acima de 0,8500 (0,8520).
Um Banco do Japão mais dovish quando da sua reunião de política monetária no dia anterior e os mercados a negociarem em modo de risco, pressionaram em força o iene, que segue a negociar em perdas. O USD/JPY cota de momento acima de 145,00, o que não sucedia desde 10 de Abril, e o EUR/JPY acima de 164,00, em torno de máximos do ano.
O franco suíço continua também a recuar dos máximos recentes, com o USD/CHF a negociar de momento ligeiramente abaixo de 0,8300 e o EUR/CHF a 0,9365.

Os preços do petróleo terminaram o primeiro dia do mês de Maio em alta, recuperando de níveis em torno dos mínimos do ano, após um relatório da OPEP+ ter mostrado que a produção de crude caiu em Abril 200 mil barris por dia, apesar dos planos de aumento, e ainda pela ameaça de Donald Trump de impor tarifas a quem comprar qualquer quantidade de petróleo ao Irão. O preço do barril de Brent que chegou de novo a negociar abaixo de $60 ($59,35) e o do WTI a $56,40, terminando o dia a $61,90 e a $59,00, respectivamente.
Os preços estão a começar este último dia da semana a continuar a negociar em alta, impulsionados pelas notícias de um possível abrandamento na escalada da guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. O Brent segue de momento a negociar a $62,10 e o WTI a $59,20.

Bom fim-de-semana!