O destaque desta quinta-feira vai para mais decisões de de taxas de bancos centrais, como será o caso do Banco de Inglaterra no Reino Unido, do Norges Bank na Noruega e do Riksbank na Suécia.

O Riksbank, na Suécia, será o primeiro a decidir sobre política monetária, com os mercados a esperar que o banco central sueco mantenha a sua taxa de juro inalterada nos actuais 2,25%, após os seus responsáveis dizerem na anterior reunião que não tencionam cortar mais a sua taxa, após a terem reduzido desde os 4% em menos de um ano.

Segue-se o Norges Bank, na Noruega, que deverá manter esta semana a sua taxa de juro inalterada nos 4,5% pela décima primeira reunião consecutiva. Na reunião anterior, a orientação futura do banco central, apontou para a continuação do actual nível da taxa de juro, alertando que uma redução prematura das taxas poderia alimentar novas pressões inflacionistas.

Por último, e o mais esperado pelo mercado, teremos o Banco de Inglaterra que deverá anunciar um corte de 25 pontos base na sua taxa directora, reduzindo-a para 4,25%. A decisão estará em linha com as expectativas do mercado e do consenso dos analistas, que apontam para uma abordagem prudente por parte da autoridade monetária britânica.
A votação dentro do Comité de Política Monetária (MPC) deverá revelar uma maioria clara a favor desse corte: estima-se um resultado de 8-1, com Swati Dhingra a ser a única a defender uma redução mais agressiva de 50 pontos base, tal como já fez em ocasiões anteriores. A conferência de imprensa a seguir à reunião será acompanhada de perto pelos mercados em busca de pistas sobre o ritmo e a probabilidade de futuros cortes.

À parte dos bancos centrais teremos:

Esta noite, no Reino Unido, a divulgação do índice RICS House Price Balance, um indicador que mede a diferença percentual entre os agentes imobiliários que reportam subida e descida dos preços das casas, com o consenso a apontar para uma queda de 4%, após o aumento de 2% do mês anterior.
Mais tarde, durante a manhã, iremos ter ainda o índice de preços das casas do Halifax, onde as previsões apontam para um aumento de 0,2%, após a queda de 0,5% do mês anterior.

Também pela manhã, na Alemanha, teremos os números da produção industrial que deverão mostrar um aumento de 0,9%, após a queda de 1,3% do mês anterior, e ainda a balança comercial que deverá mostrar um excedente de 18,8 mil milhões de euros, após os 17,7 mil milhões no mês de Fevereiro.

À tarde, nos Estados Unidos, iremos ter os habituais números semanais de novos pedidos de subsídio de desemprego, que depois do aumento para 241 mil na semana anterior, segundo as estimativas deverão cair para os 232 mil.

Na frente empresarial, continuam a apresentação de resultados referentes ao primeiro trimestre deste ano. Destacamos, entre outras empresas, a Toyota Motors, AB InBev, Shopify, ConocoPhillips, Nintendo, Enel, Rheinmetall, Infineon, A.P. Moeller - Maersk, Banca Mediolanum e EDP Renováveis.