Amanhã destacamos
Reserve Bank of Australia

Amanhã destacamos Reserve Bank of Australia

Em mais um dia bastante despido de dados económicos na Europa e nos Estados Unidos, as atenções vão para a decisão de taxas de juro do banco central australiano.

Esta noite, os mercados financeiros esperam que o banco central australiano corte a sua taxa de juro directora dos actuais 4,10% para 3,85%.
As leituras da inflação de Abril, na maioria das métricas, superaram as expectativas de consenso tanto na comparação anual como na trimestral. No entanto, a inflação subjacente, que o RBA provavelmente prioriza em relação às taxas gerais, desceu para 2,9% em relação ao ano anterior. Foi a primeira vez desde 2021 que a inflação subjacente caiu para dentro da meta do banco central.

Também esta noite, segundo o consenso do mercado, o People’s Bank of China (banco central chinês) deverá cortar as suas taxas de juro de empréstimos preferenciais (Loan Prime Rates) em 10 pontos base, com a taxa a 1 ano a baixar de 3,10% para 3,00% e a de 5 anos de 3,60% para 3,50%.

Pela manhã, na Alemanha, iremos ter a divulgação do Índice de Preços do Produtor, onde as estimativas apontam para uma desaceleração da queda mensal dos preços dos 0,7% em Março para 0,3% em Abril.
Mais tarde, na Zona Euro, iremos ter os números da conta-corrente onde, segundo as estimativas, deverá mostrar um superávite de 30,6 mil milhões de euros, reduzindo dos 34,3 mil milhões do mês anterior, e o indicador de confiança do consumidor, com o consenso do mercado a apontar para uma ligeira melhoria de -17 para -16.

À tarde, no Canadá, as atenções voltam-se para os dados da inflação. Os preços em Abril, segundo as previsões, deverão mostrar uma subida de 0,5%, acelerando dos 0,3% do mês de Março. A inflação anual deverá cair de 2,3% para 1,6%, com a inflação subjacente a cair de 2,2% para 2,1%. A medida mais observada pelo Banco do Canadá, sem 40% dos itens mais voláteis, deverá mostrar uma ligeira subida de 2,8% para 2,9%, onde a mediana deverá manter-se nos 2,9%.

Irá ser mais um dia bem preenchido de intervenções verbais.
Do Banco de Inglaterra iremos poder ouvir Huw Pill, o seu economista-chefe.
Por parte do Banco Central Europeu iremos poder ouvir Christine Lagarde, Piero Cipollone, Sharon Donnery e Claudia Buch.
Da Reserva Federal dos Estados Unidos teremos Thomas Barkin, Raphael Bostic, Alberto Musalem e Adriana Kugler.


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