Amanhã destacamos
PMIs e IFO

Numa semana bastante despida de indicadores económicos, esta quinta-feira será a excepção, onde iremos ter os dados da actividade económica privada desde a Ásia aos Estados Unidos, e ainda o indicador IFO na Alemanha.
Esta noite, na Austrália, o índice composto da S&P Global deverá mostrar um ligeiro abrandamento na actividade económica, ao cair de 51 para 50,7. O índice de actividade industrial deverá recuar de 51,7 para 51,4 e o de serviços de 51 para 50,7.
Segue-se o Japão, onde a actividade económica privada deverá, segundo o consenso do mercado, mostrar um abrandamento, com o índice composto a recuar de 51,2 para 50,4. O índice de actividade industrial deverá manter-se em contracção a 48,5, com o índice de serviços a mostrar um recuo de 52,4 para 51,2. Teremos ainda a divulgação das encomendas de maquinaria que em Março, excluindo navios e centrais de energia, deverão mostrar uma queda de 1,6%, após o aumento de 4,3% no mês anterior.
Pela manhã, na Zona Euro, o destaque vai para a divulgação dos PMIs, onde o consenso de mercado aponta para que o índice composto estabilize nos 50,4. O PMI industrial deverá mostrar uma subida de 49 para 49,4, continuando em terreno de contracção, e o de serviços de 50,1 para 50,4, continuando em expansão.
Antes iremos ter a divulgação dos PMI de França e da Alemanha. Enquanto os mercados estimam que o índice composto francês deva subir de 47,8 para 49,2, o índice alemão deverá cair de 50,1 para 49,8, entrando em contracção. Em ambos é esperada uma pequena recuperação da actividade tanto industrial como de serviços.
Teremos também a divulgação do índice de confiança empresarial IFO, com as estimativas a apontarem para uma subida de 86,9 para 87,5.
No Reino Unido, teremos também a divulgação dos PMI, onde o consenso de mercado aponta para o crescimento da actividade económica, com o índice composto a subir de 48,5 para 49, com o índice manufactureiro a subir de 45,4 para 45,8 e o de serviços de 49 para 49,5.
Além dos PMI, teremos também os números dos empréstimos líquidos ao sector público que deverá mostrar um aumento dos 16,4 mil milhões de libras para 17,7 mil milhões e ainda o índice das expectativas de encomendas industriais da CBI que deverá mostrar uma ligeira melhoria de -26 para -25.
À tarde, nos Estados Unidos, as atenções irão estar também nos PMI da S&P Global e ainda nos dados do mercado imobiliário.
O consenso do mercado aponta para um ligeiro recuo na actividade económica privada, com o índice composto a recuar de 50,6 para 50,4, com o PMI manufactureiro a cair de 50,2 para 49,9, abaixo da linha que separa a contracção da expansão, e o de serviços a recuar de 50,8 para 50,7.
Os números das vendas de casas existentes, segundo as previsões, deverão mostrar uma queda de 3% em Abril, desacelerando da queda de 5,9% do mês anterior e as vendas das casas novas deverão cair 4,7%, após o aumento de 7,4% em Março.
Teremos ainda os habituais números semanais de novos pedidos de subsídio de desemprego, onde as estimativas apontam que permaneçam em torno dos 229 mil das últimas semanas.
Relativamente a bancos centrais, iremos ter a divulgação das minutas da última reunião do Banco Central Europeu e ainda várias intervenções verbais de responsáveis de bancos centrais.
Do Banco de Inglaterra iremos poder ouvir a governadora adjunta Sarah Breeden, Swati Dhingra e ainda o economista-chefe Huw Pill.
Do Banco Central Europeu iremos poder ouvir Joachim Nagel e Luis de Guindos.
Do Fed iremos ter de novo palavras de John Williams.
Do Banco do Canadá teremos o seu governador Tiff Macklem.