Café da Manhã
Cautelosos

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Os mercados financeiros seguem a negociar cautelosamente positivos, após a China e os Estados Unidos terem concordado em restaurar o acordo de Genebra e enquanto aguardam pelos dados da inflação nos Estados Unidos.

Depois de ambos os lados se terem acusado mutuamente de violar os termos do acordo de Genebra, após dois dias de negociações comerciais em Londres, os Estados Unidos e a China concordaram em restaurar esse acordo. A notícia foi divulgada durante a noite e após o fecho dos mercados nos Estados Unidos, onde não foram divulgados quaisquer pormenores. O novo acordo terá de ser aprovado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, e pelo presidente chinês, Xi Jinping.

Os mercados accionistas norte-americanos terminaram a sessão de ontem em ganhos, com os mercados a esperarem por um resultado positivo nas negociações comerciais em Londres entre os Estados Unidos e a China. Antes do fecho dos mercados, o secretário do Comércio Howard Lutnick, disse que as negociações estavam "a correr bem". Os mercados seguiram também expectantes pelos dados da inflação a divulgar hoje, antes da abertura de Wall Street.
O índice Dow Jones terminou a sessão a avançar 0,25%, o S&P 500 0,55% e o Nasdaq 0,63%.

Esta noite, os mercados bolsistas asiáticos receberam cautelosamente a notícia, com as acções a negociarem em terreno positivo.
No Japão, o índice Nikkei terminou a sessão a avançar 0,49% e o Topix 0,09%.
Na Austrália, o índice ASX 200 ficou praticamente inalterado (+0,06%) e o Kospi, da Coreia do Sul, liderou os ganhos ao subir 1,23%.
Na China, o índice CSI300 ganhou 0,75%, o Shanghai Composite 0,52% e o Hang Seng 0,93%.
Na Índia, os principais índices Nifty 50 e Sensex, seguem a avançar cerca de 0,42%.

Na Europa, os mercados accionistas seguem pouco alterados mas também na sua grande maioria positivos.
O índice Euro Stoxx 600 e o Euro Stoxx 50 seguem praticamente inalterados (+0,05%).
Também praticamente inalterado segue o índice alemão DAX (-0,06%).
O índice CAC 40, de França, avança 0,28% e o FTSE 100, do Reino Unido, 0,14%.

O mercado cambial continua em modo de espera. O índice do dólar DXY continua pouco alterado, a negociar em torno dos 99,00 e o EUR/USD num intervalo apertado entre 1,1400 e 1,1450.
A libra continua a registar ligeiras desvalorizações, com o GBP/USD a negociar de novo abaixo de 1,3500 e o EUR/GBP em máximos de um mês a 0,8470.
O sentimento de mercado positivo e a volatilidade reduzida segue a pressionar o iene, que continua a deslizar. O USD/JPY negocia de momento acima de 145,00 e o EUR/JPY a registar novos máximos do ano, cada vez mais perto de 166,00 (165,80 de momento).
O franco suíço segue praticamente inalterado, com o USD/CHF a negociar de momento a 0,8225 e o EUR/CHF a 0,9395.

Os preços do petróleo recuaram dos máximos da semana após o relatório da EIA da perspectiva energética de curto prazo. Segundo esse relatório, os preços globais do petróleo continuam a descer devido a um crescimento mais lento da procura e ao aumento da oferta, especialmente após o relaxamento dos cortes voluntários da OPEP+. Espera-se que a produção mundial de petróleo continue a exceder o consumo em 2025, o que manterá a pressão descendente sobre os preços, levando à acumulação de inventários.
Após os máximos de ontem a $68,00 e $66,27, respectivamente para o barril de Brent e de WTI, os preços seguem hoje a negociar a $67,00 e a $65,20.


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