Amanhã destacamos
Inflação

Amanhã destacamos Inflação

O destaque desta terça-feira vai para a divulgação dos dados da inflação nos Estados Unidos, num dia em que os mercados estão igualmente atentos ao PIB na China e ao índice alemão ZEW.

Esta noite o foco irá estar principalmente nos indicadores a serem divulgados na China Iremos ter os números do PIB do segundo trimestre, com as previsões a mostrarem a possibilidade de um crescimento económico de 1% no trimestre, desacelerando dos 1,2% do trimestre anterior, com a medida anual a cair de 5,4% para 5,2%. Teremos a divulgação da produção industrial, com as estimativas a apontarem para uma desaceleração dos 5,8% do mês anterior para 5,6%. As vendas a retalho deverão mostrar também uma desaceleração, mostrando um aumento de 5,2%, desacelerando dos 6,4% do mês de Maio. Teremos também a divulgação dos números dos investimentos em activos fixos que deverão mostrar uma desaceleração dos 3,7% do mês anterior para 3,6%. Finalmente, teremos a taxa de desemprego que deverá manter-se nos 5,0% e o índice dos preços das casas novas deverá mostrar uma queda de 3,1%, após a queda de 3,5% no mês anterior.

Na Austrália iremos ter o índice de confiança do consumidor Westpac, que deverá mostrar uma subida de 92,6 para 93,0.

No Reino Unido, iremos ter o BRC Retail Sales Monitor, vendas comparáveis no retalho, com as estimativas a apontarem para um crescimento de 0,4%, desacelerando dos 0,6% do mês anterior.

Pela manhã, os mercados irão estar atentos ao indicador alemão de confiança económica ZEW, onde estimam na Alemanha uma subida de 47,5 para 50,8 e na Zona Euro de 35,3 para 37,8. Teremos ainda a divulgação dos dados da produção industrial do mês de Maio, com as previsões a apontarem para um crescimento de 0,6%, recuperando da forte queda apresentada no mês anterior de 2,4%.

À tarde, nos Estados Unidos, todos os olhos irão estar colocados nos dados dos preços no mês de Junho. O índice de preços do consumidor, segundo as previsões, deverá mostrar que os preços, em termos mensais, subiram em Junho 0,3%, acelerando do aumento de 0,1% no mês anterior. A inflação global deverá mostrar uma subida de 2,4% para 2,6% e a inflação subjacente, sem alimentos nem energia, deverá subir de 2,8% para 2,9%.
Teremos ainda o índice manufactureiro de Nova Iorque, que deverá mostrar uma subida de -16 para -7,8.

No Canadá teremos também dados sobre os preços do mês de Junho. Os preços, segundo as previsões, deverão ter aumentado 0,2%, desacelerando dos 0,6% do mês de Maio, com a inflação global a voltar a cair, de 1,7% para 1,5%, enquanto o inflação subjacente, sem alimentos nem energia, deverá voltar a subir, de 2,5% para 2,6%. A medida mais seguida de perto pelo Banco do Canadá, que exclui 40% dos itens mais voláteis, a CPI Trimmed-Mean, segundo as previsões deverá manter-se inalterada nos 3%.
Iremos ter ainda as vendas manufactureiras que deverão desacelerar a queda de 2,8% do mês anterior, para -1,3%.

Teremos vários discursos de banqueiros centrais.
A governadora Michelle Bowman e o governador Michael Barr irão colaborar na Conferência anual de inclusão financeira do Conselho de Governadores da Reserva Federal, em Washington.
Thomas Barkin, presidente do Fed de Richmond, irá proferir um discurso intitulado “Prever para além dos dados de hoje” no Greater Baltimore Committee.
Susan Collins, presidente do Fed de Boston, irá falar no “Seminário de Medição Económica”, em Washington.
Andrew Bailey, governador do Banco de Inglaterra, irá falar no jantar anual da “Mansion House Financial and Professional Services”, em Londres.

Teremos ainda o início em força da época de resultados empresariais, com a divulgação dos lucros dos maiores bancos norte-americanos, como o JP Morgan Chase, o Wells Fargo, o Citigroup e o Bank Of New York Mellon, e ainda da BlackRock entre outras empresas.


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