Os mercados accionistas seguem a negociar em ganhos cautelosos, com as tarifas de Donald Trump a entrarem oficialmente em vigor, entre isenções sobre importação de semicondutores a empresas que produzam nos Estados Unidos

Interrompemos esta semana a publicação do "Café da Manhã".
Estaremos de volta a 25 de Agosto.

O presidente Donald Trump afirmou que os Estados Unidos vão impor uma tarifa de cerca de 100% sobre as importações de semicondutores, mas ofereceu uma isenção significativa. Esta tarifa não se aplicará às empresas que fabricam nos EUA ou que se comprometeram a fazê-lo. Anunciou que Apple e TSMC ficarão isentas destas tarifas.

Ontem, os mercados accionistas norte-americanos terminaram a sessão em ganhos, após mais palavras de governadores da Reserva Federal dos Estados Unidos apontarem para a possibilidade de um corte de taxas de juro já em Setembro.
O índice Dow Jones avançou 0,18%, o S&P 500 0,73% e o Nasdaq 1,21%.

Esta noite, na Ásia, os mercados accionistas seguiram o sentimento deixado por Wall Street e negociaram também em ganhos.
No Japão, os índices Topix atingiu um novo máximo histórico, subindo 0,72% na sessão, e o Nikkei 0,65%.
Na Austrália, o índice ASX 200 recuou marginalmente 0,14%, enquanto o Kospi, da Coreia do Sul, ganhou 0,92%.
Na China, após os números da balança comercial terem mostrado um aumento tanto das exportações como das importações, o índice CSI300 terminou a sessão praticamente inalterado (+0,03%), o Shanghai Composite com um ganho marginal de 0,16% e o Hang Seng avançou 0,56%.
Na Índia, os índices continuam a negociar em perdas, pressionados pela penalização de 25% imposta por Trump sobre as suas tarifas, devido à compra de petróleo à Rússia. O Nifty 50 segue de momento a perder 0,86% e o Sensex 0,68%.

Os mercados accionistas europeus estão também a começar o dia, de uma maneira geral, em terreno positivo.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a avançar 0,40% e o Euro Stoxx 50 0,75%.
Na Alemanha, o índice DAX ganha 0,80% e o CAC 40, de França, 0,65%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 segue em sentido contrário, recuando 0,25%.

No mercado cambial, o dólar volta a negociar em perdas, com o índice DXY a voltar a negociar abaixo dos 98,00 (97,75) e o EUR/USD em torno de 1,1700.
A libra ganha face ao dólar e recua face ao euro, com o GBP/USD a negociar de momento a 1,3375 e o EUR/GBP a 0,8740. O iene regista o mesmo padrão, com o USD/JPY a cair para os 147,00 e o EUR/JPY a subir para 171,90. O franco suíço continua a negociar em perdas, com o USD/CHF a negociar a 0,8060 e o EUR/CHF a subir acima dos 0,9400 em máximos de mais de um mês.

Os preços do petróleo continuam a negociar em perdas com a incerteza sobre os impactos macroeconómicos das tarifas americanas a superarem os esforços norte-americanos impondo sanções às compras de crude russo.
O Brent segue de momento a negociar a $66,80 por barril e o WTI a $64,30.