Café da Manhã
Obrigações recuperam

Café da Manhã Obrigações recuperam

Os mercados obrigacionistas recuperam das fortes quedas dos últimos dias, enquanto o ouro recua de máximos, enquanto aguardam pelos importantes dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos.

Após as fortes vendas de obrigações que levaram as yields obrigacionistas para máximos, onde a dívida pública a 30 anos no Reino Unido registou máximos deste século, a nipónica para máximos de sempre, a dos Estados Unidos a atingir a marca dos 5% e a alemã dos 3%, o dia de hoje está mais calmo, com os preços das obrigações a recuperarem e as respectivas yields a caírem.
Já o ouro, que tem vindo a renovar diariamente máximos históricos, está a começar o dia de hoje a recuar, negociando de momento a 3.540 dólares por onça.

Os mercados accionistas norte-americanos terminaram ontem a sessão maioritariamente em ganhos, enquanto os investidores digeriam os relatórios sobre as vagas de emprego (JOLTS) e as encomendas às fábricas.
O número de vagas de emprego caiu para o nível mais baixo dos últimos dez meses, levando a um aumento de expectativas para um corte de taxas dentro de duas semanas e de pelo menos dois cortes durante este ano de 2025. As obrigações voltaram a subir, com as respectivas yields a cair.
O índice Dow Jones ficou praticamente inalterado (-0,05%), o S&P 500 avançou 0,51%, enquanto o Nasdaq subiu 1,02%, com a Alphabet a impulsionar estes ganhos.

Esta noite, na Ásia, os mercados accionistas terminaram a negociar em ganhos, com excepção das acções na China.
Rumores de que os reguladores financeiros da China vão introduzir uma série de medidas de arrefecimento para o mercado bolsista, levaram a que as acções terminassem o dia de hoje em perdas significativas, após fortes ganhos deste ano. O índice CSI300 terminou a sessão a cair 2,21%, o Shanghai Composite 1,25% e o Hang Seng, de Hong Kong, 1,26%.
No Japão, o dia foi de ganhos, com o índice Nikkei a terminar com uma valorização de 1,48% e o Topix de 1,03%.
Na Austrália, o índice ASX 200 subiu 1% e o Kospi, da Coreia do Sul, avançou 0,52%.
Na Índia, os principais índices seguem de momento em terreno positivo, com o Nifty 50 a avançar 0,42% e o Sensex 0,54%.

Os mercados accionistas europeus estão também a começar o dia em terreno positivo, com avanços modestos.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a avançar 0,27% e o Euro Stoxx 50 0,10%.
Na Alemanha, o índice DAX ganha 0,39%, enquanto o CAC 40, de França, recua 0,16%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 segue praticamente inalterado (+0,07%).

No mercado cambial, o dólar recuou ontem, com o índice DXY a voltar a negociar abaixo de 98,00, mas segue hoje acima dessa marca (98,20 de momento), enquanto os mercados aguardam pelos dados privados do emprego, ADP, e ainda pelo PMI ISM de serviços.
O EUR/USD volta a negociar em torno de 1,1650, o GBP/USD recupera para os 1,3440, o USD/JPY cai para perto de 148,00 e o USD/CHF para 0,8040.
O euro perde face à libra, que recupera parte do recente espaço perdido, com o EUR/GBP a negociar a 0,8675, enquanto face ao iene e ao franco suíço segue em ganhos, com o EUR/JPY a 172,90 e o EUR/CHF a 0,9380.

Os preços do petróleo voltaram ontem a negociar em perdas, em rumores de que a OPEP se prepara para aumentar ainda mais as quotas de produção na próxima reunião durante o fim de semana.
As perdas continuam hoje e o Brent segue de momento a negociar a $66,85 por barril e o WTI a $63,20.


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