Café da Manhã
Em alta

Os mercados accionistas preparam-se para terminar uma semana em ganhos, com perspectivas cada vez mais altas para redução de taxas nos Estados Unidos e após o BCE manter os juros inalterados
Ontem, o Banco Central Europeu manteve inalteradas as suas taxas de juro, como amplamente esperado, enquanto nos Estados Unidos os dados da inflação e dos pedidos de subsídio de desemprego reforçaram as previsões de que a Fed irá reduzir as taxas de juro na próxima semana.
Os mercados accionistas norte-americanos terminaram o dia, de novo, em ganhos após dados da inflação um pouco acima do esperado, mas com os novos pedidos de subsídio de desemprego semanais a subirem 27.000, o número mais elevado desde Outubro de 2021. A FedWatch Tool mostra agora uma probabilidade acima dos 90% para três cortes de taxas de juro até ao final do ano.
Os principais índices de Wall Street atingiram novos máximos recorde. O índice Dow Jones subiu 1,36% e superou os 46 000 pontos pela primeira vez e o S&P 500 e o Nasdaq renovaram máximos históricos ao ganharem 0,85% e 0,72%, respectivamente.
Esta noite, os mercados accionistas asiáticos terminaram o último dia da semana em alta, com os investidores a seguirem os seus congéneres norte-americanos.
No Japão, o índice Nikkei terminou a sessão a ganhar 0,93% e o Topix 0,40%.
Na Austrália, o índice ASX 200 ganhou 0,68% e o Kospi, da Coreia do Sul, 1,54%.
Na China, os índices CSI300 e Shanghai Composite negociaram em contraciclo, recuando 0,57% e 0,12%, respectivamente, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, ganhou 1,16%.
Na Índia, os principais índices seguem de momento a avançar 0,45%.
Na Europa, após o Banco Central Europeu ter mantido inalteradas as suas taxas e dar sinais de que o ciclo de redução de juros ter terminado, os principais índices estão a começar esta sexta-feira maioritariamente em terreno negativo.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a recuar 0,13% e o Euro Stoxx 50 0,33%.
Na Alemanha, o índice DAX recua 0,19% e o CAC 40, de França 0,45%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 avança, de momento, 0,33%.
No mercado cambial, as expectativas de redução de taxas levaram as yields obrigacionistas a perdas e a pressões sobre o dólar, com o índice DXY a cair de um máximo de ontem acima de 98,00, para começar o dia de hoje em torno de 97,00.
O EUR/USD recuperou dos mínimos abaixo de 1,1700 (1,1660), para negociar de momento a 1,1740.
A libra está a começar o dia a recuar dos recentes máximos, com o GBP/USD a negociar de momento a 1,3550 e o EUR/GBP a 0,8660.
O iene japonês segue também de momento a negociar em perdas, com o USD/JPY a cotar de momento a 147,60 e o EUR/JPY a 173,25.
O franco suíço mantém-se em torno dos recentes níveis face ao dólar e cede face ao euro. O USD/CHF negocia de momento a 0,7970 e o EUR/CHF a 0,9350.
Os preços do petróleo voltaram ontem a cair, interrompendo três sessões consecutivas em alta, com as preocupações com a procura nos Estados Unidos e os receios de um excesso de oferta global a superar os riscos geopolíticos no Médio Oriente e na Ucrânia. A Agência Internacional de Energia sinalizou um crescimento da oferta mais forte do que o esperado, impulsionado pela maior produção da OPEP+.
O Brent está a começar o último dia da semana a negociar a 66,20 dólares por barril e o WTI a 62,10 dólares.
Bom fim de semana!