Café da Manhã
De novo em alta
Os mercados accionistas voltam a negociar em alta, impulsionados pelo entusiasmo em torno de empresas tecnológicas e pelos desenvolvimentos positivos nas negociações de cessar-fogo em Gaza.
Ontem, já com os mercados accionistas fechados, Donald Trump anunciou na sua rede social que Israel e o Hamas tinham concordado com a primeira fase do seu plano de paz para Gaza. Disse que o acordo levará à libertação de todos os reféns e à retirada das tropas israelitas para uma linha designada, como parte dos passos iniciais.
Separadamente, fontes da "Resistência Palestiniana" disseram à Al Mayadeen que o acordo está previsto para ser assinado hoje, no Egipto.
Os mercados accionistas norte-americanos terminaram a sessão de ontem a voltar a ganhos, em mais um dia vazio de dados económicos.
As minutas da última reunião da Reserva Federal confirmaram que a maioria dos membros do FOMC espera reduzir ainda mais as taxas de juro até ao final deste ano, enquanto sublinharam as perspectivas de riscos em alta para a inflação. Entretanto, a paralisação do governo mantém-se, sem que o congresso consiga chegar a um acordo sobre o projecto de lei de financiamento do governo.
O índice Dow Jones terminou a sessão inalterado, enquanto o S&P 500 avançou 0,58% e o Nasdaq liderou ao ganhar 1,12%.
Esta noite, na Ásia, a confiança dos investidores foi reforçada com os acontecimentos no Médio Oriente e impulsionados, uma vez mais, pelo sector tecnológico.
No Japão, o índice Nikkei voltou a renovar máximos de sempre, terminando a sessão a ganhar 1,80%, enquanto o Topix avançou 0,68%.
Na Austrália, o índice ASX 200 avançou 0,25%, enquanto na Índia os principais índices Nifty 50 e Sensex avançam de momento, respectivamente, 0,40% e 0,30%.
Na China, os mercados estão de volta com ganhos significativos. O índice CSI300 ganhou 1,48% e o Shanghai Composite 1,32%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,47%.
Na Europa, os acontecimentos políticos em França continuam a pressionar a confiança dos investidores, com os mercados accionistas a começarem o dia a negociar entre ganhos e perdas.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a recuar 0,20%, enquanto o Euro Stoxx 50 avança 0,10%.
Na Alemanha, o índice DAX segue praticamente inalterado, enquanto o CAC 40, de França, avança 0,21%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100, recua de momento 0,40%.
No mercado cambial, o dólar continua na recuperação que iniciou em meados de Setembro, com o índice DXY a começar o dia a negociar a 98,55, enquanto o EUR/USD continua pressionado e a negociar em torno dos recentes mínimos a 1,1610, enquanto aguarda pela decisão de Emmanuel Macron, possivelmente nomeando um novo primeiro-ministro em França.
A libra está a começar o dia de hoje a recuar dos recentes máximos, com o cable de novo a negociar abaixo de 1,3400 (1,3350) e com o EUR/GBP a voltar a cotar em torno de 0,8700.
A eleição de Takaichi continua a levar os investidores a afastarem-se do iene japonês, que segue a renovar mínimos. O USD/JPY volta a negociar acima de 153,00 pela primeira vez desde Fevereiro, enquanto o EUR/JPY segue a registar máximos históricos ligeiramente abaixo de 178,00.
O franco suíço continua a recuar dos recentes máximos, com o EUR/CHF a negociar de momento a 0,9325 e o USDCHF a 0,8030.
O ouro segue a negociar em ganhos, mantendo-se acima dos 4.000 dólares por onça, continuando a reflectir a procura por activos de refúgio, mas recuando do máximo recorde atingido ontem a 4.059,25 dólares por onça.
Os preços do petróleo continuam a negociar em ganhos, apesar do recuo dos recentes máximos da semana, após o aumento dos inventários de crude nos Estados Unidos, revelado pelo relatório da EIA, que mostrou um aumento semanal de 3,7 milhões de barris.
O Brent segue de momento a negociar a 66,35 dólares por barril e o WTI a 62,60 dólares.