Café da Manhã
Em correcção?

O ouro, após uma valorização desde o início do ano em mais de 60%, recuou ontem do máximo recorde muito perto de 4.400 dólares por onça, no pior desempenho diário dos últimos doze anos
O valor da onça de ouro caiu ontem cerca de 5,5%. Depois de ter atingido esta semana um máximo de 4.381,50 dólares, o preço da onça de ouro terminou o dia de ontem a negociar a 4.125,25, mesmo assim recuperando de um mínimo no dia de 4.081,50 dólares.
O metal amarelo continuou a negociar em queda nas primeiras horas do dia de hoje, tendo atingido um mínimo de 4.005 dólares, mas recuperou e segue de momento a negociar a 4.160,00 dólares.
Os mercados accionistas norte-americanos terminaram a sessão de ontem mistos, mantendo-se em torno dos recentes máximos. Mesmo com resultados acima do esperado pelos mercados, os investidores começam a questionar as fortes recentes valorizações dos mercados bolsistas.
O índice Dow Jones avançou 0,47%, o S&P 500 manteve-se inalterado, enquanto o Nasdaq recuou 0,16%.
Na Ásia, os mercados accionistas terminaram a sessão de hoje também a negociar entre ganhos e perdas.
No Japão, as acções recuperaram de perdas iniciais, após uma notícia de que a nova primeira-ministra, Sanae Takaichi, está a preparar um pacote de estímulo económico. O índice Nikkei ainda assim terminou a recuar 0,11%, enquanto o Topix avançou 0,52%.
Na Austrália, as perdas do ouro e da prata pressionaram o sector da mineração, levando o índice ASX 200 a terminar a recuar 0,71%, enquanto na Coreia do Sul, o índice Kospi ganhou 1,56%.
Na China, o índice CSI 300 recuou 0,33%, o Shanghai Composite 0,07% e o Hang Seng segue a cair 0,97%.
Na Índia, os mercados continuam encerrados devido às festividades do feriado Diwali.
Na Europa, os mercados accionistas estão a começar o dia maioritariamente em terreno negativo.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a recuar 0,25% e o Euro Stoxx 50 0,52%.
Na Alemanha, o índice DAX recua 0,24% e o CAC 40, de França, 0,64%.
No Reino Unido, após dados da inflação abaixo dos esperados pelo mercado, o índice FTSE 100 avança de momento 0,54%.
No mercado cambial, o dólar volta a negociar em ganhos, com o índice DXY mais perto dos 99,00 (de momento a 98,80), enquanto o EUR/USD negocia de momento em torno de 1,1600.
A libra volta a negociar em perdas, após os dados da inflação colocarem mais perto um novo corte de taxas de juro por parte do Banco de Inglaterra. O GBP/USD segue de momento a negociar a 1,3330 e o EUR/GBP acima dos 0,8700 (0,8710).
O iene estabiliza em torno dos mínimos da semana, com o USD/JPY a negociar perto de 152,00 (de momento a 151,85) e o EUR/JPY acima de 176,00 (176,20).
O franco suíço recua dos recentes máximos, com o USD/CHf a negociar de momento a 0,7960 e o EUR/CHF a 0,9240.
Os preços do petróleo recuperaram ontem dos mínimos da semana, e dos últimos cinco meses, impulsionados por notícias de que os Estados Unidos vão comprar 1 milhão de barris para as Reservas Estratégicas de Petróleo e ainda pelo relatório semanal dos inventários de crude dos Estados Unidos do American Petroleum Institute a divulgar uma redução de 3 milhões de barris de petróleo.
Os preços seguem hoje a negociar em alta, ajudados por mais uma notícia, na qual a Índia poderá concordar em reduzir gradualmente a compra de petróleo russo.
O Brent segue de momento a negociar a 62,00 dólares por barril e o WTI a 58,25 dólares.