Café da Manhã
A confiança do consumidor

Café da Manhã A confiança do consumidor

Nesta quinta-feira, em mais um dia bastante ligeiro de dados económicos, com os Estados Unidos em shutdown, o destaque vai para a divulgação do índice da confiança do consumidor na Zona Euro.

Na Zona Euro, iremos ter a divulgação do índice de confiança do consumidor da Comissão Europeia onde, segundo as previsões, deverá mostrar uma queda de -14,5 para -15.

Na Suíça, iremos ter pela primeira vez, minutas de uma reunião do Banco Nacional da Suíça.

No Reino Unido, teremos o índice das expectativas das encomendas industriais CBI, que deverá cair de -17 para -20.

No Canadá, teremos a divulgação dos números das vendas a retalho de Agosto que, segundo as previsões, deverão mostrar um crescimento mensal de 1%, recuperando a queda de 0,8% do mês anterior. Sem vendas automóveis as vendas deverão mostrar com um aumento de 1,5%, após a queda de 1,2% no mês anterior. Os números preliminares de Setembro, em termos mensais, deverão mostrar uma desaceleração dos 1% para 0,5%.

Nos Estados Unidos, iremos ter dados do mercado imobiliário, com os números da venda de casas existentes que, segundo as estimativas, deverão mostrar uma queda de 2% em Setembro.

Os mercados dividem-se sobre a opinião em torno do corte de taxas de juro por parte do Banco Central da Turquia.
Os dados de inflação de Setembro voltaram a surpreender em alta, reflectindo a persistência das pressões nos preços dos alimentos e as dificuldades em conter a inflação nos serviços. Os primeiros indicadores de Outubro sugerem que os riscos continuam inclinados para o lado de uma nova subida, colocando à prova a estratégia do banco central.
A instituição mantém uma orientação claramente restritiva, reafirmando que está pronta para voltar a apertar a política monetária caso as projecções de inflação se desviem das metas intermédias. A grande dúvida, neste momento, é se o banco deverá interromper ou apenas ajustar o ritmo dos cortes de taxas, face ao agravamento da tendência subjacente.
Ainda assim, tendo em conta o nível já muito elevado da taxa directora e a expectativa de uma moderação gradual da inflação nos próximos meses, é provável que o ciclo de descidas prossiga. O mercado antecipa um corte de 150 pontos base, para 39%, na reunião desta semana. No entanto, os riscos estão claramente inclinados para uma decisão mais prudente, com um corte mais limitado ou mesmo uma pausa no processo de afrouxamento monetário.

Na frente empresarial continuamos com a época de apresentação de resultados. Nesta quinta-feira é a vez de termos resultados de nomes como T-Mobile, Intel, Blackstone, Ford, Orange, Banco de Sabadell, Prada, American Airlines, entre outros.


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