A semana e o mês está a terminar com os mercados a negociarem entre ganhos e perdas, enquanto avaliam resultados empresariais, cortes de taxas de juro e mais acordos comerciais

Os mercados accionistas preparam-se para terminar uma semana mista, entre ganhos e perdas, fechando um mês positivo, onde os investidores foram lidando com mais acordos comerciais, resultados empresariais acima do esperado, cortes de taxas de juro e o governo dos Estados Unidos a continuar paralisado.

Os mercados accionistas norte-americanos terminaram a sessão de ontem em perdas significativas, terminando quatro sessões consecutivas em ganhos, enquanto aguardavam pela apresentação de resultados da Amazon e da Apple.
Os mercados foram pressionados pelas perdas na Meta e na Microsoft, com os investidores a questionarem os enormes investimentos feitos (e previstos para 2026) em Inteligência Artificial. Ao mesmo tempo, a viragem mais agressiva por parte de Jerome Powell na conferência de imprensa após o corte de taxas, levou os mercados a arrefecer o ímpeto inicial. Por outro lado, o anúncio de tréguas comerciais entre a China e os Estados Unidos já tinha sido largamente descontado pelos mercados.
O índice Dow Jones recuou 0,23%, enquanto o S&P 500 perdeu 1% e o Nasdaq 1,58%.
Após o fecho de Wall Street, a Amazon e a Apple apresentaram os seus resultados do terceiro trimestre, surpreendendo positivamente os mercados, impulsionando os futuros dos principais índices norte-americanos.

Os mercados accionistas asiáticos, no último dia da semana e do mês, registaram caminhos diferentes.
No Japão, um iene mais fraco e o Banco do Japão a manter inalterada a sua taxa de juro, continua a impulsionar os principais índices, que seguem a registar novos máximos recorde. O índice Nikkei terminou a sessão a ganhar 2,25% e o Topix 0,94%.
Na Austrália, o índice ASX 200 terminou o dia praticamente inalterado (-0,04%), enquanto o Kospi, da Coreia do Sul, avançou 0,50%.
Na China foi um dia de perdas, com o índice CSI300 a cair 1,47%, o Shanghai Composite 0,81% e o Hang Seng 1,43%.
Na Índia, os principais índices Nifty 50 e Sensex seguem a recuar cerca de 0,40%.

Na Europa, os mercados accionistas estão a começar o último dia do mês em terreno negativo, após o Banco Central Europeu ter mantido ontem a sua política monetária e enquanto aguardam hoje pelos dados da inflação.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a recuar 0,29% e o Euro Stoxx 50 0,17%.
Na Alemanha, o índice DAX perde 0,46% e o CAC 40, de França, recua 0,13%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 cai 0,41%.

No mercado cambial, o dólar prepara-se para terminar a semana e o mês em ganhos, com o índice DXY a negociar de momento em máximos dos últimos três meses a 99,40.
O euro prepara-se para terminar em torno dos mínimos dos últimos meses, com o EUR/USD a negociar abaixo de 1,1600 (de momento a 1,1565).
Também a libra se prepara para terminar em mínimos de mais de seis meses face ao dólar e de mais de dois anos face ao euro. O GBP/USD segue de momento a negociar a 1,3140 e o EUR/GBP acima de 0,8800.
O iene japonês segue a negociar em torno dos recentes mínimos, prestes a terminar o mês de Outubro com o USD/JPY em máximos dos últimos nove meses acima de 154,00 (145,25) e o EUR/JPY acima de 178,00 (178,50).
O franco suíço segue em torno dos recentes níveis, com o USD/CHF acima de 0,8000 (0,8020) e o EUR/CHF a 0,9280.

O ouro segue a recuperar dos mínimos desta semana, preparando-se para terminar o terceiro mês consecutivo em ganhos, com a onça de ouro a voltar a negociar acima dos 4.000 dólares.

Os preços do petróleo estão a terminar a semana e o mês a estabilizar em torno dos recentes níveis, com o Brent a negociar em torno de 64,00 dólares por barril e o WTI de 60,20 dólares.

Bom fim de semana!