O destaque desta terça-feira vai para a decisão de política monetária do banco central australiano, que deverá manter a sua taxa de juro directora inalterada.

Esta noite, o RBA deverá confirmar a manutenção da taxa de juro nos actuais 3,60%, numa altura em que a inflação volta a mostrar sinais de persistência. Os dados mais recentes da inflação referentes ao terceiro trimestre superaram as expectativas, mantendo-se acima do valor médio de 2,5% da meta do banco central, um dado que deverá pesar mais na decisão do que a ligeira subida da taxa de desemprego registada em Setembro.
Apesar desse aumento pontual no desemprego, outros indicadores do mercado de trabalho continuam a apontar para uma economia resiliente, com níveis de emprego sólidos e uma procura interna que resiste ao impacto das políticas de aperto monetário.
O consenso entre analistas e investidores é de que o banco central optará por manter a taxa diretora nos 3,60%, reforçando a ideia de uma política de “esperar para ver”, enquanto avalia o impacto das subidas de juros anteriores.

À tarde, nos Estados Unidos, teremos o índice de optimismo económico da RCM/TIPP, que deverá mostrar um pequeno recuo de 48,3 para 48,1.

Christine Lagarde irá discursar numa conferência organizada pelo Banco Nacional da Hungria.
Michelle Bowman irá participar numa conferência do Banco Santander em Madrid.
Joachim Nagel estará em Berlin proferindo um discurso intitulado “Juntos somos mais fortes - como a Europa se está a preparar para o seu novo papel global”, na recepção anual do Bundesbank.

Na frente empresarial, iremos ter mais uma série de apresentação de resultados, onde se destacam a Aramco, BP, Pfizer, Uber, AMD, Spotify, Telefonica e a Ferrari, entre muitas outras.