Amanhã destacamos
Banco de Inglaterra
Nesta quinta-feira as atenções vão para o Reino Unido, ou melhor, para a decisão de política monetária do seu banco central, o Banco de Inglaterra, onde o mercado irá também ter decisões na Noruega e no México.
O Banco de Inglaterra, deverá manter inalterada a sua política monetária, apesar dos sinais mistos da economia do Reino Unido que mantém um crescimento moderado, ligeiramente acima do esperado, mas continua pressionada por uma inflação persistente, que se situa entre 3,5% e 3,8%, bem acima da meta de 2%, e ainda com o desemprego a subir para 4,8%, o nível mais elevado desde 2021, sinalizando um enfraquecimento do mercado de trabalho e maior pressão sobre o consumo.
Teremos ainda decisão de taxas na Noruega, onde o Norges Bank deverá manter a sua política monetária inalterada, e no México, onde o Banxico deverá voltar a cortar a sua taxa de juro directora, desta vez de 7,50% para 7,25%.
Relativamente a dados económicos:
Esta noite, no Japão, as atenções irão estar na divulgação dos ganhos médios salariais, onde as previsões apontam para um crescimento de 2%, acelerando dos 1,3% apresentados no mês anterior.
Na Austrália, iremos ter os números da balança comercial de bens, onde as previsões apontam para um excedente em Setembro de 3,86 mil milhões de dólares australianos, acima dos 1,83 mil milhões do mês de Agosto.
Pela manhã, na Zona Euro, as atenções vão para os números das vendas a retalho, que deverão mostrar um aumento mensal de 0,2%, acima dos 0,1% do mês anterior.
Na Alemanha, teremos os números da produção industrial que deverão mostrar um aumento de 2,9%, após a contracção de 4,3% no mês anterior.
Na Suíça, iremos ter dados do emprego, com a divulgação da taxa de desemprego que se deverá manter nos 2,8%.
No Reino Unido, teremos a divulgação do PMI da construção, com as estimativas a apontarem para uma subida de 46,2 para 46,7, mas com o sector a continuar em contracção.
À tarde, nos Estados Unidos, iremos ter o “Challenger Job Cuts”, um relatório que mostra quantas pessoas receberam aviso de despedimento durante o mês, dando uma ideia rápida de como está o mercado de trabalho, se está a piorar ou a melhorar. Em Setembro foi de 54 mil e as previsões apontam para 73 mil no mês de Outubro.
No Canadá, teremos a divulgação do índice Ivey PMI, com as estimativas a apontarem para uma queda de 59,8 para 55,2.
Será um dia bastante preenchido e discursos de diversos banqueiros centrais.
Andrew Bailey falará na conferência de imprensa da decisão de política monetária do Banco de Inglaterra.
Joachim Nagel irá participar numa conversa informal intitulada “Uma Nova Ordem para a Economia Mundial”, no âmbito da Capital Markets and Investment Conference, em Frankfurt. Além disso, tem igualmente agendada uma intervenção intitulada “De Volta às Origens: Bancos Centrais e Estabilidade Financeira”, durante a Conferência de Comemoração dos 20 Anos do Relatório de Estabilidade Financeira do Bundesbank, também em Frankfurt.
Tiff Macklem, governador do Banco do Canadá, irá testemunhar perante o Comité Permanente para a Banco, Comércio e Economia, em Otava.
Da Reserva Federal iremos ter várias intervenções como: Michael Barr, John Williams, Beth Hammack, Anna Paulson, Alberto Musalem e ainda o influente Christopher Waller.
Na frente empresarial teremos a apresentação de resultados de empresas com a AstraZeneca, Rheinmetall, Airbnb, Petrobras, Commerzbank, Ralph Lauren e Air France - KLM, entre muitas outras.