Os mercados accionistas de uma forma geral, preparam-se para terminar a primeira semana do mês de Novembro em perdas, um mês historicamente positivo para o preço das acções.

Ontem, os mercados accionistas norte-americanos voltaram a negociar em queda, com os investidores a continuarem a ter de lidar com a crescente incerteza económica questionando o impacto da incorporação de inteligência artificial nas operações das empresas, depois de o relatório de emprego Challenger Job Cuts ter mostrado que as empresas tecnológicas foram as maiores responsáveis ​​pelos cortes de empregos, com 33.281 despedimentos. No âmbito global, a Challenger, Gray & Christmas, no seu relatório de Outubro mostrou o maior corte de empregos em mais de 20 anos, 153 mil. Ainda a pressionar a confiança dos mercados está a continuação do shutdown do governo nos Estados Unidos.
O índice Dow Jones perdeu 0,84%, o S&P 500 1,12% e o índice tecnológico Nasdaq liderou as perdas ao cair 1,90%.

Esta noite, os mercados accionistas asiáticos voltaram a negociar em terreno negativo, com os dado da balança comercial na China abaixo das estimativas e com o sentimento de mercado a seguir o caminho deixado por Wall Street.
No Japão, o índice Nikkei terminou a última sessão da semana a perder 1,21% e o Topix 0,44%.
Na Austrália, o índice ASX 200 recuou 0,66% e o Kospi, da Coreia do Sul, liderou as perdas ao cair 1,81%.
Na China, o índice CSI300 recuou 0,31%, o Shanghai Composite 0,25% e o Hang Seng 0,92%.
Na Índia, os principais índices seguem mistos, com o Nifty 50 a avançar de momento 0,09% e o Sensex a recuar 0,19%.

Na Europa, estão a começar esta sexta-feira entre ganhos e perdas, após os números da balança comercial na Alemanha e França terem saído abaixo das previsões, e com o índice de preço dos imóveis no Reino Unido acima do esperado.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a recuar 0,10% e o Euro Stoxx 50 0,05%.
Na Alemanha, o índice DAX recua 0,08%, enquanto em França, o CAC 40 avança 0,09%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 perde 0,34%.

No mercado cambial, o dólar continua a recuar dos recentes máximos, depois de os fracos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos terem aumentado as expectativas do mercado de um novo corte da taxa de juro por parte da Reserva Federal ainda este ano. O índice DXY negocia de momento em torno de 99,70.
O EUR/USD recupera dos recentes mínimos, estando a começar o dia a negociar em torno dos 1,1535.
A libra recuperou dos recentes mínimos após o Banco de Inglaterra ter mantido a sua taxa de juro inalterada. O GBP/USD segue de momento a negociar acima de 1,3100 e o EUR/GBP de 0,8800.
O iene japonês regista ligeira recuperação, beneficiando do sentimento de aversão ao risco. O USD/JPY cota de momento a 153,40 e o EUR/JPY a 177,00.
Já o franco suíço continua em torno dos recentes mínimos, com o USD/CHF a negociar a 0,8080 e o EUR/CHF a 0,9320.

O ouro, segue estável, em torno dos recentes níveis, com a onça de ouro a negociar em torno dos 4.000 dólares.

Os preços do petróleo preparam-se para fechar mais uma semana negativa, com os investidores a continuarem preocupados com um potencial excesso de oferta de crude.
O Brent está a começar o dia a negociar em torno de 64,00 dólares e o WTI de 60,00 dólares.

Bom fim de semana!