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O sentimento de risco está de volta aos mercados financeiros, após o Senado dos Estados Unidos ter dado sinais de um possível entendimento entre Republicanos e Democratas para o fim do shutdown

O Senado norte-americano deu este Domingo um passo importante para pôr fim aos 40 dias de paralisação do governo, ao aprovar uma proposta de lei que garante o financiamento da administração até 30 de Janeiro de 2026, incluindo ainda três pacotes orçamentais anuais completos.
O acordo, alcançado com apoio bipartidário, assegura o pagamento retroactivo aos funcionários públicos e prevê uma votação em Dezembro sobre a extensão dos subsídios do Affordable Care Act, uma das principais exigências dos democratas. A proposta segue agora para a Câmara dos Representantes e, posteriormente, para aprovação final pelo Presidente Trump.
A semana está a começar com o sentimento de risco de volta aos mercados, mas ainda assim, persistem preocupações quanto ao impacto económico prolongado desta paralisação governamental.

Na passada sexta-feira, nos Estados Unidos, os mercados accionistas terminaram a semana a negociar entre ganhos e perdas, após dados da Universidade de Michigan terem mostrado um recuo na confiança dos consumidores, mas com o índice a manter-se em expansão, enquanto as expectativas de inflação de curto prazo registaram uma pequena aceleração.
O índice Dow Jones avançou 0,16% e o S&P 500 0,13%, enquanto o Nasdaq recuou 0,21%.

Esta noite, na Ásia, os mercados começaram a semana a negociar em alta, impulsionados pelas notícias de uma provável reabertura total do governo norte-americano, proporcionando a divulgação dos dados económicos que melhor podem guiar os mercados financeiros.
No Japão, o índice Nikkei terminou a primeira sessão da semana a ganhar 1,33% e o Topix 0,56%.
Na Austrália, o índice ASX 200 subiu 0,75% e o Kospi, da Coreia do Sul, liderou os ganhos ao disparar 3,02%, suportado pelo sector tecnológico.
Na China, o índice CSI300 avançou 0,35%, o Shanghai Composite 0,53% e o Hang Seng 1,55%, após dados da inflação durante o fim de semana terem mostrado uma forte aceleração nos preços.
Na Índia, o índice Nifty 50 segue de momento a avançar 0,30% e o Sensex 0,52%.

Os mercados acionistas europeus estão também a começar a semana em ganhos significativos.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a ganhar 1,25% e o Euro Stoxx 50 1,50%.
Na Alemanha, o índice DAX sobe 1,60% e o CAC 40, de França, 1,23%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 avança 0,79%.

O mercado cambial está também a começar a semana, marcado pelo sentimento de risco a nível global.
O dólar recua ligeiramente dos recentes ganhos, mas continua em torno dos níveis de fecho da semana passada, com o índice DXY a negociar de momento a 99,40.
O EUR/USD também continua pouco alterado e em torno dos máximos atingidos ao fecho da semana passada, seguindo de momento a negociar a 1,1570.
A libra, suportada pelo sentimento crescente de risco nos mercados, está a começar o dia em ganhos, com o GBP/USD a negociar a 1,3175 e o EUR/GBP a 0,8780.
Já o iene japonês está a começar a semana perdendo o impulso dado pela aversão ao risco da semana passada e segue a negociar de novo em perdas. O USD/JPY volta a negociar acima de 154,00 (de momento a 154,20) e o EUR/JPY acima de 178,00 (178,40).
O franco suíço segue pouco alterado dos níveis de fecho da semana passada, com o USD/CHF a negociar de momento a 0,8060 e o EUR/CHF a 0,9325.

A confiança dos mercados financeiros reflecte-se também no mercado de commodities, com o ouro e o petróleo a começarem a semana a negociarem também em alta.

A onça de ouro segue de momento a negociar em máximo de mais de uma semana a 4.080 dólares.

O barril de Brent negocia de momento a 64,25 dólares e o de WTI a 60,35 dólares.


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