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Os mercados accionistas seguem a negociar em ganhos, após Donald Trump ter assinado o projecto lei aprovado pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos pondo formalmente fim à paralisação governamental.

Os mercados accionistas norte-americanos terminaram a sessão de ontem mistos, enquanto aguardavam pela votação no Congresso para terminar com o mais longo shutdown da história dos Estados Unidos.
O índice Dow Jones ganhou 0,68% e registou pelo segundo dia consecutivo um fecho recorde, o S&P 500 ficou praticamente inalterado (+0,06%), enquanto o índice Nasdaq voltou a perder, recuando 0,26%.

Esta noite, na Ásia, os mercados accionistas voltaram a negociar em modo de risco, mantendo os recentes ganhos, com a reabertura anunciada do governo norte-americano já para hoje a suportar a confiança dos investidores.
No Japão, os principais índices voltaram a negociar em alta, com o Nikkei a avançar 0,44% e o Topix 0,67%.
Na China, o índice CSI300 ganhou 1,21%, o Shanghai Composite 0,73% e o Hang Seng, de Hong Kong, 0,38%.
Na Coreia do Sul o índice Kospi avançou 0,49%, enquanto na Austrália, as expectativas de cortes de taxas por parte do RBA caíram, após dados acima do esperado relativos ao mercado de trabalho e o índice ASX 200 foi excepção ao recuar 0,52%.
Na Índia, os principais índices seguem em terreno positivo, com o Nifty 50 a avançar 0,17% e o Sensex 0,07%.

Os mercados accionistas europeus seguem a negociar em ganhos modestos, onde a excepção se encontra no Reino Unido, após dados abaixo do esperado do crescimento económico e da produção industrial, acrescentando aos já maus dados de ontem do emprego.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a avançar 0,32% e o Euro Stoxx 50 0,50%.
Na Alemanha, o índice DAX segue praticamente inalterado (+0,07%), o CAC 40, de França, ganha 0,87%, enquanto no Reino Unido, o índice FTSE 100 perde 0,32%.

No mercado cambial, o dólar recua dos recentes máximos, com o índice DXY a negociar de momento em torno de 99,00 (99,10), enquanto o EUR/USD está a começar o dia bem acima de 1,1600 (de momento a 1,1620).
A libra continua a negociar em perdas, em torno dos recentes níveis mínimos, pressionada por mais dados económicos abaixo do esperado e enquanto os mercados aguardam pela apresentação do orçamento. O GBP/USD segue de momento a negociar a 1,3160 e o EUR/GBP a 0,8840.
O iene segue também a negociar em perdas, com o USD/JPY a negociar de momento a 154,40, após um máximo recente dos últimos nove meses acima de 155,00, enquanto o EUR/JPY segue em máximos de mais de trinta anos negociando a 179,65.
Já o franco suíço segue a renovar máximos, com o USD/CHF a cotar de momento a 0,7950 e o EUR/CHF a 0,9240.
Também em ganhos segue o dólar australiano, após expectativas crescentes de taxas de juro a manterem-se nos actuais níveis, depois de bons números do mercado de trabalho. O AUD/USD sobe para 0,6580, enquanto o EUR/AUD caiu para 1,7630.

O ouro volta a negociar em alta, impulsionado por expectativas do mercado para a continuação de cortes de taxas de juro por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos.
Depois de um dia de ontem de forte valorização, o preço da onça de ouro está a começar o dia de hoje de novo em ganhos, acima dos 4.200 dólares.

Os preços do petróleo voltaram a negociar em perdas, após um relatório da OPEP e de outro do American Petroleum Institute. O primeiro apontou para a possibilidade da oferta igualar a procura durante 2026, uma alteração face às anteriores projecções que apontavam para um défice da oferta. O segundo mostrou um aumento dos inventários semanais em 1,3 milhões de barris, abaixo dos 1,7 milhões esperados pelos mercados.
Após as perdas de ontem em torno de 4%, os preços continuam hoje a negociar em queda, com o preço do Brent a negociar de momento a 62,50 dólares e o WTI a 58,30 dólares.


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