Os mercados financeiros mantêm-se relativamente estáveis, enquanto aguardam ansiosamente pelos dados do emprego e ainda para ver se as perspectivas da Nvidia irão corresponder às elevadas expectativas.

Os mercados accionistas norte-americanos terminaram ontem de novo em perdas, entre preocupações dos investidores sobre valorizações excessivas de empresas, sobretudo em grandes tecnológicas, e expectativa de cortes de taxas de juro a reduzirem. A previsão desanimadora de lucros da Home Depot, colocou ainda mais nervosos os investidores relativamente à apresentação de resultados da Nvidia, agendados para hoje, após o fecho dos mercados.
Tanto o índice Dow Jones, com o S&P 500, caíram pela quarta sessão consecutiva (-1,07% e -0,82%, respectivamente), enquanto o Nasdaq liderou as perdas, recuando 1,21%. Já o índice do medo, VIX, registou uma subida de 10,2%, terminando bem acima de 20 e em máximos de mais de um mês.

Esta noite, na Ásia, os mercados accionistas negociaram entre ganhos e perdas, onde se juntaram ainda preocupações em torno de um aumento de tensões entre o Japão e a China.
No Japão, o índice Nikkei terminou a sessão a recuar 0,33% e o Topix 0,17%.
Na Austrália, o índice ASX 200 recuou 0,25% e o Kospi, da Coreia do Sul, 0,61%.
Na China, o índice CSI300 avançou 0,44% e o Shanghai Composite 0,18%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,38%.
Na Índia, os principais índices Nifty 50 e Sensex segue de momento a avançar 0,59% e 0,55%, respectivamente.

Os mercados accionistas europeus estão a começar o dia em terreno negativo, embora com perdas bastante comedidas.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a recuar 0,14% e o Euro Stoxx 50 0,36%.
Na Alemanha, o índice DAX recua 0,19%, o CAC 40, de França, 0,41% e o FTSE 100, do Reino Unido, 0,13%.

No mercado cambial o dólar e o euro continuam a negociar em volatilidade bastante reduzida. O dólar mantém valorizações muito ligeiras, onde o DXY negocia em torno de 99,50, enquanto o EUR/USD segue abaixo de 1,1600 (de momento a 1,1575).
O iene japonês continua sem retirar proveito de um mercado acionista a negociar em aversão ao risco, continuando a negociar em perdas, onde o USD/JPY segue a cotar acima de 155,00 (155,60) e o EUR/JPY de 180,00.
A libra, após os dados da inflação divulgados logo à abertura dos mercados, continua a negociar em perdas, com o GBP/USD a cotar de momento a 1,3125 e o EUR/GBP a 0,8820.
Após os fortes ganhos recentes por parte do franco suíço, este volta hoje a negociar em perdas, seguindo o movimento em baixo iniciado durante a sessão de ontem. O USD/CHF segue de momento a negociar a 0,8000 e o EUR/CHF a 0,9265.

No mercado petrolífero, os investidores ponderaram os impactos das sanções sobre o crude russo, levando o preço ontem a negociar em alta, entre preocupações com uma oferta mais apertada. No final do dia, a divulgação dos inventários semanais do API acabaram por acalmar estes ganhos, mostrando um aumento de 4,4 milhões de barris, sendo que em Cushing as reservas caíram em 800 mil barris.
Os preços estão a começar o dia a recuar, com o Brent a negociar a 64,60 dólares por barril e o WTI a 60,30 dólares.

O ouro acabou por ter suporte no seu papel de activo de refúgio, terminando a sessão de ontem em ganhos ligeiros, mantendo-se acima da marca psicológica dos 4.000 dólares por onça. A onça de ouro está a começar o dia a negociar em ganhos ligeiros, cotando de momento a 4.090 dólares.