No último dia da semana, as atenções voltam-se para os dados da actividade económica privada, desde a Ásia aos Estados Unidos, passando com especial relevo pela Europa.

Esta noite, começa com a divulgação dos números da balança comercial de Outubro na Nova Zelândia que, segundo as previsões, deverão mostrar um défice de 1,35 mil milhões de dólares neozelandeses, após o défice anterior de 1,24 mil milhões.

Na Austrália, teremos os primeiros dados da actividade económica, onde o PMI manufactureiro, segundo as estimativas, poderá ir de novo para terreno de expansão, subindo de 49,7 para 50,0 e o de serviços recuar ligeiramente de 52,5 para 52,0.

No Japão, as atenções irão estar colocadas nos dados da inflação nacional subjacente que, segundo as previsões, deverão mostrar uma subida de 2,9% para 3%, com a inflação total a subir de 2,9% para 3,1%. Teremos também os números da balança comercial de Outubro, que deverão mostrar um défice de 130 mil milhões de ienes, após o défice no mês anterior de 310 mil milhões, e ainda a divulgação dos PMI, onde as estimativas apontam para o crescimento do índice manufactureiro dos 48,2 para 48,8.

Pela manhã, no Reino Unido, após nos primeiros minutos do dia termos a divulgação do índice de confiança do consumidor GfK, que deverá mostrar uma ligeira queda de -17 para -18, as atenções vão para os números das vendas a retalho, onde as previsões apontam para uma desaceleração do aumento mensal de 0,5% em Setembro, para 0,1% em Outubro. Sem contarmos com a venda de combustíveis, deverão mostrar uma contracção de 0,2%, após um aumento de 0,6% no mês anterior. Os empréstimos ao sector público deverão baixar dos 20,2 mil milhões de libras em Setembro, para 15,2 mil milhões em Outubro. Finalmente, teremos os dados de actividade económica, com o PMI manufactureiro a poder recuar dos 49,7 do mês anterior, para 49,3, e o de serviços de 52,3 para 52,0.

Na Zona Euro, o destaque irá para os dados de actividade económica privada da S&P Global. As previsões apontam para que se mantenham em torno das últimas leituras, com o PMI manufactureiro a avançar de 50,0 para 50,2, mostrando ligeira expansão, enquanto o do sector de serviços deverá recuar de 53,0 para 52,8.
Antes iremos ter as divulgações dos PMI na Alemanha e em França. Na Alemanha, o PMI manufactureiro deverá mostrar uma subida de 49,6 para 49,8 e o de serviços uma queda de 54,6 para 54,0, enquanto em França, o PMI manufactureiro deverá subir de 48,8 para 49,1 e o de serviços de 48,0 para 48,6.

À tarde, nos Estados Unidos, teremos também os dados da actividade económica privada, os PMI da S&P Global. As previsões apontam para um abrandamento generalizado da actividade económica, com o PMI composto a cair de 54,6, para 53,8, onde o manufactureiro deverá baixar de 52,5 para 52 e o de serviços de 54,8 para 54. Teremos ainda os dados revistos da Universidade de Michigan, onde não se esperam alterações às leituras preliminares, tanto no índice de confiança do consumidor, como nas expectativas de inflação.

No Canadá, as atenções irão estar colocadas nos números das vendas a retalho, onde as previsões mostram uma queda mensal em Setembro de 0,7%, após o crescimento de 1% no mês anterior, e com os números preliminares de Outubro a mostrarem um aumento de 0,5%. Sem vendas automóveis, as vendas em Setembro deverão mostrar uma queda de 0,3%. Teremos ainda a divulgação do índice de preço de casas novas que, segundo as estimativas, deverá mostrar-se estável, após uma queda de 0,2% em Setembro.

A semana terminará com mais discursos de responsáveis de bancos centrais.
Logo pela manhã iremos ter Christine Lagarde que falará no Congresso bancário europeu de Frankfurt, onde poderemos também ouvir Joachim Nagel, presidente do Bundesbank.
Martin Schlegel, presidente do Banco Nacional da Suíça, irá falar na conferência “The SNB and Its Watchers 2025”, organizada pelo Karl Brunner Institute, em Zurique. A ele juntam-se Lorie Logan, presidente da Fed de Dallas, e Huw Pill, economista-chefe do Banco de Inglaterra.
John Williams, presidente da Fed de Nova Iorque, estará em Santiago, na Conferência Anual do Banco Central do Chile.
Michael Barr, governador da Fed estará em Washington com o discurso de abertura das finais do College Fed Challenge.
Philip Jefferson, governador da Fed, irá estar na Conferência de Estabilidade Financeira do Fed de Cleveland.