Amanhã destacamos
Estados Unidos da América
No último dia da semana voltam a ter principal destaque os indicadores económicos nos Estados Unidos, alguns atrasados devido à paralisação anterior do governo e outros actuais.
À tarde, nos Estados Unidos iremos ter a divulgação (atrasada) do Core PCE price index, a medida preferida da Fed para a inflação, mas relativa ao mês de Setembro.
O índice de preços do PCE de Setembro deverá mostrar um aumento mensal de 0,3%, em linha com o mês de Agosto, com a medida anual a acelerar de 2,7% para 2,8%, o ritmo mais acelerado desde Abril de 2024. A medida preferida da Fed para a inflação, o Core PCE Price Index, deverá manter-se nos 2,9%, com um crescimento mensal de 0,2%. Os gastos pessoais provavelmente aumentaram 0,4%, abrandando em relação ao ganho de 0,6% de Agosto, enquanto o crescimento do rendimento pessoal deverá se manter estável em 0,4%.
Iremos ter ainda os novos dados da Universidade de Michigan. As estimativas apontam para que o índice de confiança do consumidor suba de 51,0 para 52,0, com as expectativas de inflação a recuarem ligeiramente. As de curto prazo de 4,5% para 4,4% e as de mais longo prazo de 3,4% para 3,3%.
Mas o dia começa esta noite com a divulgação no Japão dos números da despesa das famílias que, segundo as previsões, deverão mostrar um crescimento mensal de 0,7%, após os -0,7% mostrados em Setembro, e onde em termos homólogos deverão desacelerar de 1,8% para 1,1%.
Pela manhã, na Alemanha, iremos ter os números das encomendas às fábricas, onde as previsões apontam para um aumento de 0,4%, desacelerando dos 1,1% do mês anterior.
Em França, teremos os números da produção industrial de Outubro, onde as previsões apontam para uma contracção de 0,1%, após o crescimento de 1,1% em Setembro, e ainda os da balança comercial que deverão mostrar um défice de 5,2 mil milhões de euros, após os 6,6 mil milhões no mês anterior.
Em Itália, os números das vendas a retalho deverão mostrar um crescimento mensal de 0,4%, após a queda de 0,5% no mês de Setembro.
Na Zona Euro, teremos a divulgação da leitura final do PIB, que deverá confirmar o crescimento de 0,2% na economia da Zona Euro.
No Reino Unido, o índice da Halifax deverá mostrar um abrandamento dos 0,6% do mês anterior, para 0,4%.
No Canadá, é dia de dados do mercado de trabalho. As previsões apontam para uma subida da taxa de desemprego de 6,9% para 7,0%, com a taxa de participação a manter-se estável nos 65,3%. O número de novos postos de trabalho deverá aumentar em 10 mil, com o número de empregos a tempo parcial a aumentar em 20 mil e os de a tempo inteiro a reduzirem em 10 mil.