Os mercados accionistas continuam a negociar de forma mista, entre ganhos e perdas, enquanto aguardam pela reunião de amanhã da Reserva Federal dos Estados Unidos

Os mercados accionistas norte-americanos terminaram ontem o primeiro dia da semana em terreno negativo, quando se aproxima a reunião de política monetária da Reserva Federal, com os investidores a esperarem por mais um corte de 25 pontos na taxa dos Fed funds. Entretanto, as tensões geopolíticas mantêm-se, com o plano de paz para terminar o conflito entre a Ucrânia e a Rússia longe de se concretizar, ao mesmo tempo que a Paramount e a Netflix digladiam-se para adquirir a Warner Bros. A pressionar o preço das acções esteve ainda a subida das yields obrigacionistas norte-americanas, com os investidores preocupados com o ritmo de cortes para o próximo ano de 2026.
O índice Dow Jones recuou 0,51%, o S&P 500 0,50% e o Nasdaq 0,27%.

Esta noite, na Ásia, as acções negociaram maioritariamente em perdas, seguindo o caminho deixado por Wall Street.
O Japão foi a excepção, com os principais índices a terminarem o dia em ganhos marginais. O índice Nikkei avançou 0,14% e o Topix 0,02%.
Na Austrália, o índice ASX 200 recuou 0,45%, após o RBA ter mantido a sua taxa de juro nos 3,6%, e o índice Kospi, na Coreia do Sul, recuou 0,27%.
Na China, o índice CSI300 perdeu 0,51%, o Shanghai Composite 0,37% e o Hang Seng, de Hong Kong, 1,29%.
Na Índia, o índice Nifty 50 segue de momento a recuar 0,46% e o Sensex 0,54%.

Os mercados accionistas europeus estão a começar o dia entre ganhos e perdas, com os investidores de olhos nas conversações para um plano de paz na Ucrânia e no parlamento francês que irá votar o orçamento da Segurança Social para 2026.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a avançar 0,17%, tanto quanto o Euro Stoxx 50.
Na Alemanha, o índice DAX ganha 0,50%, enquanto o CAC 40, de França, recua marginalmente 0,15%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 segue praticamente inalterado (-0,05%).

O ouro voltou ontem a negociar em volatilidade contida, em torno dos 4.200 dólares por onça, com o preço apertado entre aumentos de tensões geopolíticas e de yields obrigacionistas.
A onça de ouro segue de momento a negociar a 4.208,50 dólares.

Os preços do petróleo voltaram a negociar em perdas, pressionados por um dólar mais forte e simultaneamente com preocupações em torno do excesso de oferta, após a reabertura de um campo petrolífero no Iraque.
Os preços seguem hoje de novo em queda, com o Brent a negociar a 62,40 dólares por barril e o do WTI a 58,80 dólares.

No mercado cambial o dólar começou a semana a recuperar ligeiramente dos recentes mínimos, com o índice do dólar DXY a seguir de momento a negociar em torno dos 99,00, enquanto o EUR/USD cota de momento em torno de 1,1640, enquanto os mercados esperam pela reunião da Fed de amanhã.
A libra está de novo a começar o dia de hoje a registar ganhos ligeiros, com o GBP/USD a negociar de momento a 1,3350 e o EUR/GBP a 0,8725.
Os ganhos das yields norte-americanas pressionam o iene japonês, que volta a negociar em perdas. O USD/JPY está de novo a negociar acima de 156,00 e o EUR/JPY de 182,00.
O franco suíço está a começar o dia de hoje a recuar dos mínimos registados na abertura da semana. O USD/CHF negocia de momento a 0,8055 e o EUR/CHF a 0,9385.
O dólar australiano segue a negociar em ganhos, após o RBA ter mantido inalterada a sua taxa de juro, mas ter sinalizado que deverá voltar a subir taxas no próximo ano de 2026. O AUD/USD segue de momento a negociar a 0,6645 e o EUR/AUD a 1,7535.